105 dias.
2.520 horas.
151.200 minutos.
9.072.000 segundos.
Esse é o tempo que separou o Vasco de um jogo oficial, em razão da pandemia do coronavírus.
Hoje, a espera acabou. O torcedor cruz-maltino, ainda que de casa, vai poder matar a saudade de ver seu time.
Mas, é certo falar em saudades de uma equipe que, até a pausa forçada, vinha fazendo uma temporada medíocre, virtualmente eliminado do Estadual, mal na Copa do Brasil e, pior, jogando um futebol pobre e absolutamente indigno da História do Vasco?
Respeitando as opiniões contrárias, a mim parece óbvio que o vascaíno, mesmo sofrido com sucessivos fracassos e decepções, ama verdadeiramente seu clube de coração. As demonstrações dessa paixão são visíveis dentro do estádio, na festa que sempre acontece em São Januário, e fora dele, com os expressivos números tanto na audiência quanto no número de sócios-torcedores.
Então, valeu a pena esperar, sim! Mesmo à distância, chegou a hora de reencontrar esse que é o nosso amor mais antigo, o nosso primeiro amigo. Porque o sentimento pode até estar ferido, mas não morto; ele desacelera, mas não para. E quando Miguel, Pikachu, Castán, Ricardo, Henrique, Bastos, Andrey, Bruno, Benítez, Talles e Cano (ou outros jogadores) entrarem em campo, contra o Macaé, vestindo a camisa cruz-maltina, não estarão sozinhos. Terão consigo uma torcida apaixonada, resiliente… e Gigante!
O meu Vascão voltou!
/+/ Saudações Vascaínas /+/
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