Assisti ao jogo do último sábado igual a quase todo vascaíno: com a sensação de que, diante do Fluminense, com larga freguesia nos últimos anos, bastaria ao Vasco apertar um pouquinho – ou mesmo contar com a sorte – para somar mais 3 pontos e continuar sonhando no Brasileirão com algo melhor do que o 11º lugar.

Só que, pra vencer, seja o Fluminense, o Olaria ou o Liverpool, é pressuposto básico que o time queira vencer.

E, pelo comportamento da equipe, principalmente no segundo tempo, não parece ter sido essa a intenção. Contra times até melhores tecnicamente, o Vasco mostrou um comportamento em campo muito elogiado por todos nós, com garra, sangue nos olhos, brio, que seja. Mas, não sei, parece que, depois do choque de realidade sofrido na última quarta-feira, o time esfriou, talvez por ter entendido que a busca por uma vaga na Libertadores de 2020 era um devaneio, um “sonho de verão”, como bem destacou nosso companheiro Roberto Guimarães na coluna da última sexta-feira.

Entretanto, é preciso destacar que o ano AINDA NÃO ACABOU!

 

O Vasco tem 39 pontos, 8 a mais do que o próprio Fluminense, time que abre o Z4. Segundo os matemáticos, as chances de rebaixamento são de 1% (inbola.com.br) e de 0,62% (http://www.mat.ufmg.br/futebol/rebaixamento_seriea/). Mais seguro que os números, contudo, seria um desempenho menos reativo e mais produtivo do time.

Contra o Palmeiras, amanhã, a tarefa será muito árdua. A equipe paulista vem em sequencia vitoriosa e ainda acreditando no título. Logo após, o Vasco terá pela frente o CSA, em Alagoas; o líder Flamengo; Goiás, em casa; São Paulo, fora; Cruzeiro, em casa; Bahia, fora; e Chapecoense, em casa.

Não podemos aliviar! Se a meta é “sair da confusão”, que isso ocorra o mais rapidamente possível.

/+/ Saudações Vascaínas /+/