Somos o único time no Brasil que conta com o núcleo avançado de fisioterapia. O CAPPRES é responsável pelo tratamento e prevenção de contusões dos atletas. No entanto, estamos vendo um time com constantes baixas devido à lesões. Essas baixas acomete desde jogadores novos aos mais seniores. Vide Paulo Vítor e Luis Fabiano.

No dia 20, completaremos 2 meses sem Luis Fabiano, a principal peça do ataque vascaíno. Jogador este, que faz muita falta para o time, exemplo disso foi as últimas duas partidas. Empates com gosto amargo para a torcida, dado que, contra o Sport, o Vasco ficou praticamente o jogo inteiro com um a mais e, mesmo assim não conseguiu, em momento algum controlar a partida. Também, no último empate, contra a Chape, um festival de gols perdidos e salto alto de nosso meio de campo e ataque, culminaram em mais um empate cruzmaltino. Vale lembrar também a participação do goleiro nesta lambança. Mais uma bola defensável passa pelo incriticável Martin.

Seguimos com um time que aparenta ter sido montado de última hora. Vale lembrar que os dois destaques até o momento são o lateral esquerdo Ramon (queimou minha língua) e Anderson Martins. Ambos chegaram muito depois do início do campeonato. A principais armas até então, Martin e Nenê, não são nem a sombra de quão decisivos foram nos últimos 2 anos. Dessa forma, o Fabuloso deveria ser protagonista deste time que, no passado, tanto amargurou a falta de um homem gol.

A montagem de um time capenga (e houve quem acreditou na Libertadores e nos jogadores de seleção) culminou num time com pouca criatividade, soluções caseiras e pouco uso de contratado. Com a exceção de Jean, Breno, Ramon e Anderson Martins  quais outras contratações são titulares absolutos de nosso plantel? Wagner oscila, Luis Fabiano, como dito acima, mora no DM, Manga com alguma sorte é relacionado, Wellington é péssimo e Andrés Ríos, que chegou agora, tem bastante dificuldade frente a frente com o gol.

Temos alguns jogadores razoáveis, pouco recurso e estamos perdendo pontos contra adversários diretos na luta contra o rebaixamento. Essa é a fórmula para a tempestade perfeita. Vale lembrar, ainda, que quando Eurico saiu de São Januário pela primeira vez deixou um time sucateado para seu sucessor. É provável que o imperador dos charutos não volte. O que esperar do legado deixado?

Saudações Vascaínas