2 pontos contra um time com menos um jogador. 2 pontos contra uma equipe fraquíssima e dentro de casa….a receita para o fracasso passa, invariavelmente, pela perda das oportunidades que lhe são dadas. E o Vasco parece querer seguir à risca o modelo e a receita de anos anteriores. Pior, em confrontos diretos contra as equipes do “bolo” do meio da tabela.

Os jogos contra o Sport e a Chapecoense, deveriam somar 4 pontos, no mínimo, e saímos com o gosto amargo de que tivemos as chances e os jogos controlados em ambas as situações e fizemos questão de desperdiçá-las. Chances reais, CLARÍSSIMAS, desperdiçadas, time extremamente preso na defesa e com uma dificuldade enorme de conseguir encaixar contra-ataques, Nenê exagerando ao prender a bola e centroavantes que nos remetem à falta que o Luis Fabiano faz (nem eu me lembrava mais dele, direito).

Por fim, falhas do sistema defensivo culminam com falhas individuais dos seus componentes e os 4 pontos vão embora com a certeza que, com tantos erros no time, com certeza, há o dedo do treinador nessa situação. Time que abre o placar e se comporta da mesma forma em 2 jogos seguidos, com certeza é fruto de orientação tática para se manter o “equilíbrio” e dá a chance ao rival de restabelecer, quando, no mundo do esporte bretão sabemos que a chance de se matar o jogo não pode ser desperdiçada e, quanto mais você o assusta, mais chance de impor o seu ritmo você tem.

Nisso, só me recordo de alguns recados a dar:

  • Zé Ricardo, por favor, meu filho, faça esse time ser um pouco mais vibrante e decisivo.
  • Nenê, solta a bola !!!! Um grande passe também é reconhecido assim como quem faz o gol de canela!!!
  • Ríos, se você tivesse em qualquer campo de pelada, ao perder um gol daqueles sairia debaixo de muito sopapo.
  • Família Miranda, estão vendo o que uma má formação de elenco gera? Sofrimento até o fim.
  • Quem pensou em G6, ainda sonha com esse devaneio??? Ou já se deu conta da loucura que falavam?

 

NOTAS:

MARTIN SILVA: partida de altos e baixos. O que foi aquele chute no recuo no 1º tempo? Bola defensável no lance do gol, mas que acontece com quase todos os goleiros. NOTA 5

MADSON: mais numa partida sem comprometer. Mas, qual o mistério que o faz sair todo jogo no meio do 2º tempo? NOTA 6

BRENO: Mantendo certa regularidade. Cresceu demais com a chegada do compenheiro de zaga. NOTA 6

ANDERSON MARTINS: fora os passes que dão frio na espinha nas saídas de bola, a sobriedade, serenidade e competência de um grande zagueiro. NOTA 7

RAMON: uma partida mediana. Perdeu uma grande chance de gol logo após o empate. nota 5.

JEAN: horroroso no 1º tempo, equilibrou no segundo. Voltou a errar demais nos passes curtos. Isso compromete muito a saída de bola do time. NOTA 4

WELLINGTON: Surpreendentemente, fez uma partida melhor do que vinha fazendo, aparecendo bem no ataque. Mas continua muito mal nas saídas de bola. Não se pode perder um gol como aquele no primeiro tempo. NOTA 5

PIKACHU: Somente aparece bem quando é surpresa no ataque, mas desperdiçou ótimas chances ao dominar mal a bola ou tomar a pior decisão. No fim, teve a chance mas escolheu o passe ao invés de chutar. NOTA 4

MATHEUS VITAL: Boa partida no segundo tempo, regular no primeiro. Mas nunca toma pra si a responsabilidade do jogo, mesmo vendo que Nenê estava mal. NOTA 6

NENÊ: quem é a liderança técnica do time não pode desperdiçar as chances por ser fominha. Ontem isso ocorreu repetidas vezes. Seus dribles não funcionam mais. Perdido em campo, mesmo assim grita com os companheiros como sempre. NOTA 2

RÍOS: fez um gol que até eu faria. Perdeu outro que até a minha avó faria. Centroavante não pode, jamais, perder um gol daqueles. NOTA 2

ZÉ RICARDO: Escalação muito conservadora para um jogo dentro de casa contra um rival que está em péssima fase. Substituições mal feitas, de quem não queria matar o jogo, apenas controlar a mínima vantagem que já tinha. Mais uma vez traído por uma bola vadia. Que aprenda e isso não se repita. NOTA 3