A Base Forte !

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Um dos princípios de qualquer construção que se preze  é que ela deve ter uma base forte. Isto já foi escrito, descrito e reescrito em prosa e verso desde os primórdios, passando por livros icônicos de engenharia e outros do conhecimento humano.

No futebol não é diferente.

Salvo se você for um ícone de marketing esportivo (exemplo que não existe na realidade brasileira) ou de verba infinita vindo de parceiros ou “donos”, como vem surgindo há alguns anos no futebol europeu, a receita de sucesso no futebol passa pela formação de novos jogadores, vindo da base de cada clube.

A nossa história sempre foi muito rica na formação de novos valores e de jogadores que se tornaram ícones. Mas há também a necessidade de se formar atletas que componham grandes elencos. Às vezes não são os craques do time, mas são os “carregadores de piano” que fazem toda aquela engenhoca funcionar.

O Vasco sempre se deu o luxo de ter uma base forte. Sempre teve. Já ganhou diversos títulos estaduais, nacionais e internacionais, porém sempre cumpriu seu principal papel: formar jogadores para os times profissionais. No entanto, erros nas administrações anteriores criaram um grande lapso desde a nossa última grande joia, ou mesmo, formar algum jogador que compusesse o elenco, e os dias atuais. A nossa última formação de potencial foi o zagueiro Luan, mas é um jogador que já saiu da base há alguns anos e demorou a se formar no time “de cima”. Após este, o Douglas no ano passado foi “pinçado” por Jorginho e já se mostra como um dos principais jogadores do time profissional.

Com um projeto baseado no lema do título deste post, a atual administração tem o mérito de ter voltado a investir na base. Nosso time “junior”, “Sub20” ou “amador”, como queiram chamar, voltou a ganhar grandes jogos e a disputar de igual para igual algumas competições, o que não fazia há quase 10 anos. Mas o principal resultado já está no time profissional. Subimos vários jogadores para formar o elenco principal e se juntarem a Douglas Luiz. Milton Mendes foi buscar na base o Mateus Vital direto para a titularidade, como também outros jogadores, tais quais Paulo Victor, Ricardo, Cosendey, Andrey (e outros), para conviver com os mais experientes e poderem ganhar “cancha” para mostrarem seu futebol quando forem lançados.

Essa é uma grande evolução, sim. Há que se reafirmar os primeiros resultados do projeto da Diretoria e reforçar que esta sempre foi uma característica nossa. Não à toa, a direção do clube fez uma previsão (exagerada, segundo avaliação de alguns especialistas financeiros) no orçamento deste ano com arrecadação oriunda da venda de jogadores (obviamente, os advindos da nossa base).

Que este projeto se mantenha. A cara do Vasco sempre foi a junção de grandes jogadores com valiosos meninos vindos da nossa formação. E o melhor: eles sobem com o espírito vascaíno. Aprendem a amar nossa Cruz, nossas cores e nossa tradição desde pequenos. Sobem com uma vontade enorme de crescer e serem “alguém na vida” e com o sonho de repetirem os passos de outros exemplos, como os mais recentes Alex Oliveira, Coutinho, Souza e Alan Kardec, mas dentro de um clube com a história de Romário, Edmundo, Dinamite, Felipe e Pedrinho, só para relembrarmos da idade moderna do futebol.

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