Ontem tinha um compromisso. Encontrar amigos que compartilham o amor pelo Vasco. Em pleno sábado sem jogo do Gigante, me fardei com o manto e saí de peito estufado pela rua.

Apesar do momento ruim do time no Campeonato e de todos os problemas políticos que tem, vesti com alguma saudade aquela camisa preta com jeito meio “retrô”, cara de anos 80/90. E saí com uma confiança até certo ponto exagerada, pensava eu.

E não é que no caminho até o bar (coisa de 300 metros) passei por mais 2 pessoas trajando o nosso manto, ambos me cumprimentaram com saudações de quem encontrava um amigo desconhecido. E a minha confiança só aumentava.

Chegando ao local do encontro os amigos também estavam devidamente vestidos com aquela camisa que nos diferencia do resto, e o papo chegou a isso. “Como pode, em pleno sábado sem jogo do Vasco, em um momento complicado, tanta gente usando a camisa e cumprimentando uns aos outros?”

E é exatamente isso! A nossa torcida é diferente. O nosso amor é incondicional! É um amor ao Clube, não ao time que aí está, muito menos a quem está no comando. Isso sempre foi assim. O nosso amor é pelo Clube com a história mais linda do futebol brasileiro. O Clube vanguardista, da força no conjunto, na união de forças. O Clube que ergueu seu próprio estádio com a colaboração de milhares de vascaínos, em união!

É certo que em certo momento isso ficou pra trás. O Clube ficou rachado (seja na arquibancada, no campo ou nos seus corredores internos), mas ontem consegui perceber que isso pode voltar. O vascaíno é diferente! É apaixonado pela Cruz de Malta. E esta jamais deixará de ser a Cruz que nos guia.

 

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