Com a classificação à fase de grupos muito bem encaminhada após o brilhante resultado da última quarta-feira, e com o primeiro jogo da fase de grupos marcado para o longínquo dia 13 de março, é hora de se reforçar o planejamento para o longo ano que ainda temos pela frente.

Sabemos que o elenco vascaíno não é dos mais fartos no mercado, mas há boas opções que precisam ser testadas para criar mais dúvidas na cabeça do treinador. Já vimos que temos um time titular competitivo, mas só isso não basta para o ano com mais mais com mais 60 jogos a vir pela frente (aproximadamente). E precisamos que o elenco demonstre que possui peças de reposição e até de variações táticas interessantes para Zé Ricardo.

Vamos conversar sobre alguns casos e jogadores que ainda precisam demonstrar ao que vieram:

  • Werley: Com a zaga tendo Ricardo, Paulão, Breno e Erazo já muito bem testados no time titular, Werley ainda precisa ganhar espaço. Demonstrou em outros clubes que tem a sua qualidade, mas ainda precisará provar ao Zé que pode ser útil quando chamado ao time titular;
  • Rafael Galhardo: Reserva direto de Pikachu, entrou muito mal nos jogos em que participou no estadual. Como o titular não tem o ponto forte na marcação, tende a ficar sempre “pendurado” pelos cartões amarelos. Sendo assim, Rafael precisa ganhar ritmo de jogo para que possa vir a render quando tiver suas chances.
  • Fabrício: Experiente, mas em fase bem ruim nos últimos anos em todos os clubes pelos quais passou, precisa se reinventar e dar um norte em sua carreira. Como Henrique está indo muito bem nos últimos jogos, a pretensão de ser logo titular foi por água abaixo. Precisará fazer bastante até abril, antes da volta de Ramon para não ficar “encostado de vez no elenco.
  • Thiago Galhardo: Esse vem voando quando entra em campo e está pedindo passagem por uma vaga no time titular. Já provou ser uma excelente peça com dinamismo e excelente passe, mas precisa demonstrar que também pode jogar em outras funções no meio de campo já que competirá com Evander e Giovanni Augusto pela posição de meia-atacante no atual esquema do treinador.
  • Giovanni Augusto: Chega para se provar. Depois de início muito bom no Galo Mineiro, sumiu na China e foi bem tímido no Corinthians (é certo que jogou fora de sua posição de origem), mas, ainda jovem, precisa demonstrar seu valor. Com bom chute de média distância e boa velocidade, pode dar uma outra dinâmica ao time de Zé Ricardo e dar ótimas opções de meio ao competir com Evander e Thiago Galhardo, ou quem sabe, até dar opções de muitas variações táticas no meio de campo;
  • Andrey e Cosendey: Essa “quase dupla sertaneja” vem da base muito bem referendada por boas atuações nos “times de baixo” e, com poucas opções para a cabeça-de-área do time (apenas Wellington e Desabato, de origem) tem grandes chances de participar bastante em jogos ao longo do ano e, sendo assim, com a mescla junto aos experientes, ganham uma grande oportunidade de se firmarem não apenas como apostas;
  • Paulo Victor e Caio Monteiro: Esses dois precisam “abrir os olhos”. Com Riascos e Ríos disputando a posição de camisa 9, os extremos são de vital importância e onde abrem mais oportunidades no time titular e nas reposições ao longo do jogo. Paulinho, Wagner e Rildo saíram na frente e já provaram que são os jogadores de confiança do Zé. Se os “meninos” não se provarem, ficarão na lista de “dispensáveis” e poderão parar em outros clubes para ganharem experiência e rodagem para serem mais úteis num futuro próximo.

 

O único do elenco que parece ser inquestionável, por sua experiência, qualidade e falta de concorrência, é Martin Silva. Seus substitutos já provaram serem muitos crus para assumir a posição e, assim, não ha disputa por vagas. De resto, o elenco pode ter várias boas opções ao treinador de mudar o time, o ritmo de um jogo e ter peças de reposição bem aproveitáveis ao longo do ano.

Varias opções táticas também não é impossível. Jogar com apenas um volante de ofício, dois atacantes dentro de área, 3 zagueiros, sem atacante fixo. Opções existem, mas parece não ser o interesse do treinador por enquanto. No início do ano, parece que há de se reforçar a forma de jogar do time e o time titular em campo, mas os jogos contra os times pequenos do estadual servem para Zé Ricardo “ganhar” ainda mais o elenco que já está “em suas mãos” e, do qual, o treinador é a estrela principal.

/+/ SAUDAÇÕES VASCAÍNAS /+/