Há pouco mais de dois meses, o Vasco selava a contratação do argentino Maxi Lopez. O jogador aceitou vestir o manto cruz-maltino quando já estava praticamente acertado com um clube da Turquia.

Em sua última temporada na Europa, especificamente na Itália, onde atuou por seis clubes diferentes, durante oito anos, Maxi vestiu a camisa do Torino. Os 6 gols marcados em 29 partidas disputadas (média de 0,2 gols marcado por jogo) deixou uma parte da torcida desconfiada. Maxi fez questão de justificar em campo que ainda poderia render bons frutos.

Em dez jogos pelo Vasco, Maxi contribuiu diretamente na produção de sete gols (3 gols e quatro assistências).

A importância de Maxi vai além dos números. A presença de área do argentino é muito grande, isso concentra a atenção dos defensores nele, o que acaba abrindo espaço para os demais. Faz excelente pivô e trabalha bem fora da área. Exerce papel de líder técnico e do grupo. precisávamos de um jogador com sua experiência e técnica!

Nem tudo são rosas. Se pudermos citar um fator negativo de Maxi, é a quantidade de cartões que leva. O argentino já levou seis cartões amarelos, ficando suspenso duas vezes. A adaptação está em processo. Contra o Paraná, Maxi não foi amarelado. Ainda bem!

No atual momento político e financeiro do clube, sabemos que não podemos gozar de um elenco farto. Como se isso não fosse o bastante, nosso departamento médico está recheado de jogadores. Ainda bem que temos uma referência como Maxi Lopez. Sem ele, a situação que está muito ruim, seria ainda pior.

Para Europa não dá mais, mas Maxi ainda tem muita lenha para queimar no futebol brasileiro!

Que Deus proteja nosso camisa 11 das suspensões e de lesões! Precisaremos muito dele nas próximas 11 batalhas!

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