Um velho jargão do futebol diz que “a melhor defesa é o ataque”. Quem defende essa ideia acredita que o poder ofensivo de um time é fundamental para que se tenha êxito em sua empreitada. Todavia, é comumente dito pelos treinadores que somente com um equilíbrio entre todos os setores da equipe que é possível ser eficiente.
Analisando os jogos do Vasco nesta temporada de 2017, observamos os números e chegamos a um dado preocupante: o time faz poucos gols. Em 16 jogos (incluindo a Flórida Cup), foram 18 gols marcados e 17 sofridos. Isso denota a fraca vocação ofensiva da equipe, mas, principalmente, deixa claro o frágil desempenho defensivo.
Se levarmos em consideração apenas as competições oficiais (Campeonato Carioca e Copa do Brasil), são apenas 14 gols marcados e 12 sofridos. Uma equipe que historicamente sempre teve um DNA ofensivo vem renegando a sua história e irritando por vezes o seu torcedor. Até contra times considerados pequenos, as vitórias tem sido sofridas. Alguns jogadores foram contratados para melhorar esse desempenho ofensivo, porém, até agora, nada mudou.
Alguns dirão que a equipe era mal treinada. Outros, que é pela característica dos jogadores ou pela falta de qualidade do elenco. O que observamos de fato é que a equipe tem muita dificuldade em jogar com o placar adverso e em criar perigo ao adversário. Não falarei de posicionamento tático por hora, haja vista que temos um novo treinador. Na minha opinião, tudo isso passa pela qualidade do elenco. O time é lento por DNA e tem muita dificuldade em transformar a posse da bola em chances de alterar o placar.
Algumas outras contratações terão que ser feitas para que tenhamos um ano sem sustos, e isso passa por características específicas de zaga, meio e ataque. Vamos aguardar essa melhora tática.
Saudações Vascaínas
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