Chega o carnaval e o carioca, em sua maioria, volta suas atenções para a folia, embalado pelo som de sua música favorita. Entretanto, para os torcedores fervorosos, um bom jogo de futebol, de seu time do coração, soa como música em seus ouvidos.
E em pleno carnaval, o torcedor vascaíno viu desafinar sua melodia mais popular ultimamente: as recorrentes vitórias sobre seu maior adversário, conquistadas no campo e de forma irrepreensível.
E não é necessário pesquisar muito para encontrarmos a “nota” que fez que com que essa melodia desafinasse na tarde do sábado de carnaval. Entre os vascaínos é, com quase unanimidade, a dificuldade do técnico Cristóvão Borges em escolher a melhor estratégia para montar a equipe, o fator preponderante para que o Vasco saísse derrotado desse clássico.
Não obstante estar o Flamengo melhor preparado e melhor montado que a equipe vascaína nesse início de ano, o técnico cruzmaltino teima em repetir os mesmos erros de escalação, orientação e posicionamento, aliados a uma incrível ingenuidade e falta de visão na hora de substituir.
É visível que apenas o comandante vascaíno acha que o meia Wagner já está em nível suficiente para iniciar uma partida de semifinal e que sua experiência seja suficiente para que seu rendimento se torne aceitável. Por outro lado, retira uma peça importante como o Douglas, que vinha realizando uma excelente partida, para tentar uma estratégia que claramente não iria dar certo.
Outras substituições se seguiram, como a entrada de Escudeiro e Muriqui, em um time já completamente perdido e sem organização.
Alguns vão dizer que só perdemos de 1 x 0 e através de um pênalti, que talvez tenha sido duvidoso. Entretanto, como já reforçamos aqui no Blog em várias oportunidades, o que preocupa os torcedores vascaínos é a postura dos atletas e a proposta da equipe. É a forma como a equipe encara cada partida e busca o resultado desejado.
O Cristóvão e a diretoria, minimizando esses requisitos, reiteradamente saem com o discurso de que viram melhorias e evoluções e isso é o mais importante, esquecendo que ninguém é mais ingênuo hoje para não entender que isso é uma forma de não reconhecer seus próprios erros, incapacidades e falta de preparo para o cargo.
E, dessa forma, vamos seguindo, sofrendo com o desequilíbrio entre discurso e ação, como em 2016, em 2015… Mas até quando?
Saudações Vascaínas
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