Não é de hoje que o Vasco tenta negociar a estadia de Andrés Ríos e esbarra no maior de todos os empecilhos: o agente do jogador. Sabemos que o atacante argentino está longe de ser brilhante (bota longe nisso), mas é um jogador esforçado e, em um time sem qualquer centroavante, torna-se peça interessante a ser mantida. Além disso, podemos reclamar do hermano, mas ele desempenha bem o papel de falso 9.

Pois bem, dadas as intenções de renovação vascaína, como indicado acima, temos esbarrado no agente do jogador. Primeiro, foi solicitado o pagamento dos direitos de imagem atrasados do jogador. Pedido este justíssimo e, com o dinheiro da venda de Paulinho, atendido em maio de 2018. Quitadas as pendências, as partes sentaram-se a mesa para conversar.

Há uma cláusula de renovação automática prevista em contrato. No entanto, o gatilho para que a mesma ocorra é o pagamento de 800 mil dólares. Preço completamente estapafúrdio e fora do mercado tanto para o Vasco quanto para um jogador da grandeza de Andrés Ríos. Dessa forma, o Vasco elaborou uma contraproposta. O agente de Andrés Ríos, Martín Guastadisegno, que já se manifestou diversas vezes seu arrependimento de ter colocado o jogador na Colina Histórica, prontamente negou proposta vascaína.

Novo empasse

Com a negativa, houve boatos dizendo que o papelão contra o Inter fora a despedida do jogador. Veio o recesso e novamente a diretoria quis sentar para negociar com o centroavante. Após diversas tentativas e entraves por parte do agente (ou diva?) do jogador. Finalmente, no dia 29/06, nova proposta foi enviado ao senhor Guastadisegno. A condição imposta pela diretoria foi que o jogador se reapresentasse e desse uma resposta até domingo (01/07).  Sabendo o histórico do agente, já podíamos imaginar a resposta: não.

Enquanto Guastadisegno quer de qualquer jeito retirar o argentino de São Januário, Ríos, segundo a imprensa, gostaria de ficar. Vê o ambiente bom, as possibilidades com o novo técnico e no futuro como grandes cartas na manga do Vasco. Apesar disso, numa relação quase de lacaio, segue obedecendo cegamente o desrespeitoso agente e não deve seguir as condições impostas pela diretoria vascaína.

No fim, acho que, com essas negativas, saímos melhor do que o mediano atleta. Com o valor proposto, podemos conseguir, até em mercado nacional, forças mais representativas para o ataque. Enquanto Ríos, pode desfrutar mais meio ano com o status que adquiriu no Vasco. No entanto, sabemos a distância que o portenho tem de, digamos, uma Brastemp.

Muitos vão discordar, mas entre manter o mediano Ríos, preferiria oferecer menos e contratar o Thiago Ribeiro (aquele do Santos), sem clube devido a problemas que envolvem inclusive depressão, pode achar em São Januário a  casa perfeita para encontrar o bom futebol. Além disso, enquanto esteve em alta, foi um bom jogador (diferente de Ríos) e também nunca precisou pedir autorização para seu agente para realizar o que ele deseja.

Enfim, a diretoria precisa botar na balança e entender se ainda vale a pena sentar na mesma mesa que o desrespeitoso Guastadisegno para manter um atleta deveras mediano.

Saudações Vascaínas