“Dividir para conquistar” é uma expressão que parece ser a senha utilizada pela família Miranda para continuar no poder. São muitos anos de Vasco e experiência de sobra para saber o que fazer em momentos como esse. Eurio não é bobo, acompanha de perto todos os movimentos oposicionistas, esperando na espreita o melhor momento para agir. A expressão “Dividir para conquistar”, é um clássico nas estratégias de guerra para enfraquecer e subjugar os povos. O termo, embora já era conhecido na Antiguidade, foi cunhado por Júlio César em seu livro” De Bello Gallico” (Guerra das Gálias), que explicou como a vitória romana na guerra gaulesa era essencialmente uma política de “dividir” seus inimigos, aliar com tribos individuais durante suas disputas com adversários locais. Em suma, se você pretende conquistar um território, e, antes de chegar a sua conquista seus inimigos se enfrentam entre si, através de uma divisão social, cultural ou religiosa, que a divisão que você se quase garantir a sua vitória sobre esses territórios .
Na política é usado para definir uma estratégia para manter um território ou uma população dividida. Se você está dividido, não pode se unir contra um inimigo comum, e que o governo também deve lutar contra essas adversários internos, enfraquecendo as ações desse Estado. Esta estratégia também teorizado por Maquiavel em “O Príncipe”, sugere que a melhor maneira de obter energia é semear intriga entre aqueles que governam (ou que pode vir a governar) para conseguir a separação. Maquiavel declarou: “Teseu não poderia ter desenvolvido o seu valor, se não tivesse encontrado os atenienses dispersos…” .
E a política vascaína (ao que parece) caminha na direção da divisão. Até agora, Alexandre Campelo, Júlio Brant e Otto Carvalho já confirmaram que participarão do pleito possivelmente contra o atual mandatário vascaíno Eurico Miranda. Somente as lideranças das chapas Sempre Vasco, de Julio Brant, e Ao Vasco Tudo, de Otto de Carvalho Júnior tratam da possibilidade de uma composição na mesma diretoria em caso de vitória, entretanto existem apenas tratativas e nenhuma ação específica que confirme isso. O outro candidato Alexandre Campelo, já sinalizou em várias entrevistas que provavelmente não abrirá mão de sua candidatura, ou seja, mais divisão de votos numa eleição onde o colégio eleitoral é pequeno. Para piorar a situação, o vice-presidente Fernando Horta, vem dando entrevistas dizendo que virá como candidato, pois segundo Horta, havia um acordo firmado com o Eurico para que ele pudesse vir candidato pela situação, entretanto ao que parece o homem do charuto “mordeu” a corda. Em entrevista recente Horta cravou: Eu venho como candidato. Como situação é mais difícil, completou o primeiro vice-presidente geral. Com a possível candidatura de Horta (com apoio de José Luiz Moreira e Jorge Salgado), seria mais um nome na disputa, fragmentando ainda mais o pleito. Entre os grupos de oposição dispostos a mudar os rumos em São Januário nas eleições de novembro, há quem veja nessa movimentação um grande reforço na tentativa de tirar o “Euriquismo” do clube. Mas nem todos pensam assim, pois Horta sempre é visto assistindo os jogos ao lado de Eurico. Para os mais críticos a candidatura de Fernando Horta seria uma estratégia “euricovélica” para enfraquecer o pleito e garantir sua vitória, haja vista que enfraqueceria demais as outras candidaturas.
A oposição para obter êxito terá que buscar a união, pois é sabido por todos como são as eleições em São Januário. Vários sócios tem reclamado pelo não recebimento do boleto de mensalidade. Inclusive alguns tem ido ao clube para tentar PAGAR e mesmo assim “parece existir” uma má vontade na secretaria do clube em receber. Por que será? A lista dos possíveis votantes está nas mãos da justiça e esperamos que ela não permita que sócios inadimplentes e “mortos” votem. Já passou da hora dos grandes vascaínos deixarem a vaidade de lado e se unirem. Não é somente derrotar Eurico, mas o “euriquismo” que ilude boa parte da torcida. Uma casa dividida não subsiste e a união, faz a força!
(+) Saudações Vascaínas (+)
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