Volta e meia esse assunto vem à tona, toma as manchetes dos meios de comunicação, gera debate e, como muitos outros, some da mesma forma como apareceu.

Basta uma jogada mais genial, individual, uma fuga dos padrões estabelecidos por aqueles que não possuem as condições de produzi-las, para alguém de dentro de campo, tentar à força, enterrar qualquer iniciativa futura.

Quanta hipocrisia!!

Qual jogador, ainda na infância, não decidiu ser o que é, exatamente pela magia que o futebol proporciona, pelo encantamento de um drible desconcertante, um chute perfeito, um lançamento preciso ou uma cabeçada genial? Ou será que alguma criança, em sã consciência, escolheu sua profissão dizendo: Quando crescer quero jogar igual ao Bruno Silva, o Williams, o Júnior Baiano, ou fazer tantos gols contra quanto fez o Pará?

Aliás, nada contra nenhum deles, pois são necessários ao futebol, mas com certeza não foram o fiel na balança de nenhuma escolha infantil.

Futebol é arte. É drible, é lençol, bicicleta e gol olímpico. É com essa magia que o futebol se renova e não com os “erros dos juízes”, como proclamava a FIFA corrupta.

Há de se enterrar de vez essa balela e calar a boca daqueles que possuem medo de enfrentar futebol com futebol. Aprendam a jogar.

Aos dirigentes, punam exemplarmente todos aqueles que enfrentam futebol com violência. Coloquem esses trogloditas de molho, e pelo mesmo tempo, sempre que algum jogador for afastado dos gramados por uma entrada desleal.

Deixem o futebol mais leve, bonito e espetacular.

Como diz nosso amigo e colaborador Leandro Resende:

“ Punir e questionar a inventividade do futebol é dar um passo a mais para a MORTE do esporte … O balão, a caneta, o elástico e o drible da vaca, não precisam ter razão: o nosso futebol é diferenciado e pentacampeão por ser assim … Segurar a criatividade da garotada é criar brucutus que farão o nosso futuro obscurecer. ”

E a vocês, Paulo Vitor, Paulinho, Vinícius Júnior, Neymar, Coutinho, William e tantos outros. Vocês têm o meu apoio. Sejam vocês mesmos e façam a diferença em um mundo de brucutus.

Saudações Vascaínas