Chegamos em novembro, reta final do campeonato mais equilibrado do mundo (tá certo que é pelo baixo nível, mas o equilíbrio por aí que se mantém). Estamos em uma posição intermediária, próximos dos adversários de cima da tabela, muito perto de uma vaga na Libertadores “cair no nosso colo”.

É certo que o padrão tático iniciado por Valdir Bigode e continuado por Zé Ricardo deu muito mais consistência a um time que sofria derrotas acachapantes e prezava por uma defesa de dar calafrios, mas está na hora de vencer. E vencer com autoridade! E nada melhor do que essa oportunidade. Um time na zona da degola, penúltimo colocado e que foi o único a levar uma goleada nossa em anos.

Mas esse é o perigo para um time que ainda peca na hora de “matar” os jogos. Tivemos algumas vitórias por 1×0 e praticamente nenhuma com saldo acima da vantagem mínima. ATé por isso, o nosso saldo ainda se mantém negativo, mesmo com uma campanha honrosa para quem era considerado por muitos como candidato ao descenso. E logo contra um adversário que tem campanha superior fora de casa, caso do jogo de hoje.

Mas a hora chegou. Ou nos marcamos de vez como postulantes à vaga na Libertadores, ou ficaremos, mais uma vez, no limbo do meio da tabela (algo reiterado nos anos da “era Eurico Miranda na presidência do Clube).

E, as voltas de Paulinho, grande joia que vem sendo lapidada em São Januário, e do experientíssimo, porém fora de forma e de ritmo de jogo, Luis Fabiano, dão um grande alento ao torcedor que imagina uma vitória com folga e com supremacia.

Que os ares do Vitória nos tragam a Vitória acachapante de novo, e seja um grande combustível para as rodadas finais do campeonato, rumo a uma vaga na Libertadores (que ainda pode ser facilitada pelo Grêmio).

 

/+/ SAUDAÇÕES VASCAÍNAS /+/