Na tarde de ontem os vascaínos receberam a notícia de que o meia Wagner estava de saída. O meia pediu rescisão na justiça e não faz mais parte do elenco cruz-maltino. Tanto a diretoria quanto a torcida foram pegas de surpresa com essa notícia. Até porque o meia demonstrava interesse em renovar o contrato, que se encerraria no final de 2018. Mas, afinal de contas, Wagner fará falta ao Vasco? Sua saída é algo positivo ou negativo para o clube?
Em pesquisa realizada pelo NETVASCO, mais de 80% concorda com a saída do meia. Wagner nunca foi um dos preferidos da torcida. Ano passado ficou de fora da maioria dos jogos por conviver constantemente com lesões. Esse ano, melhor fisicamente e com mais espaço no elenco (com as saídas de Nenê e Matheus Vital), o meia foi titular a maior parte de 2018.
As coisas mudaram um pouco de figura quando Jorginho assumiu. Wagner foi preterido e chegou a não ser relacionado em alguns jogos. A passagem de Jorginho foi curta e o meia retornou ao time titular quando Valdir assumiu interinamente. A titularidade foi mantida por Alberto Valentim.
Wagner marcou quatro gols no Campeonato Brasileiro. O último contra a Chapecoense, última vitória do cruz-maltino na competição.
Para muitos, Wagner não deixará saudades. A chamada experiência era algo ligado apenas ao tempo de futebol. Em muitos jogos, era o jogador que deveria acalmar os ânimos, chamar a responsabilidade e organizar a equipe. Algo jamais ocorrido. Nem todas as partidas dele foram ruins, fez bons jogos e gols importantes. Entrega e luta sobraram em determinados jogos. Mas, tecnicamente falando, o saldo geral foi negativo.
Wagner não deixará saudades para boa parte da torcida, mas, ainda assim, sua saída não pode ser considerada como algo positivo. O elenco é enxuto e limitado, como se isso não bastasse, sofremos com muitos jogadores do departamento médico. Não temos peças de reposição no elenco e muito provavelmente não teremos uma contratação para ocupar o espaço deixado por Wagner. A diretoria declarou que o elenco estava fechado quando anunciou a contratação do volante William Maranhão, no início de Setembro. Além disso, deixa claro que outros jogadores podem sair alegando o mesmo motivo. Fato já ocorrido no ano, em duas ocasiões: O meia Escudero, que também pediu rescisão na justiça; O zagueiro Anderson Martins, que não acionou a justiça, mas pediu demissão por atrasos salariais, como informamos aqui. Sem dúvida, essa foi a nossa maior baixa no ano. Fontes também afirmam que Yago Pikachu também poderia sair pelo mesmo motivo, mas Carlos Leite, seu empresário, que tem forte ligação com Eurico Miranda e a atual diretoria, conseguiu “segurá-lo”.
Esse acontecimento evidencia que a fragilidade do Club de Regatas Vasco da Gama está muito além das quatro linhas.
O episódio de Wagner foi apenas mais uma derrota sofrida pelo cruz-maltino. Em 2018 já acumulamos diversos vexames, mas a cada dia que passa, um novo episódio vexatório chega para nos lembrar que a situação é muito ruim e pode piorar ainda mais.
Até quando, Vasco? Até quando? Onde vamos parar?
/+/Saudações Vascaínas/+/
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