“A última fortaleza” é um filme de drama e suspense que trata da história de um militar de alta patente do Exército Norte-Americano (interpretado por Robert Redford), condenado e preso injustamente em uma penitenciária de segurança máxima, administrada por um comandante déspota. Quando o agora presidiário Redford começa a questionar os métodos de seu ex-colega de farda, inicia-se uma tensão no presídio que motiva também os demais condenados a desafiarem o abuso de poder instituído no local.
No próximo domingo, em Fortaleza, o Vasco da Gama terá seu último desafio na temporada. Se São Januário começou 2018 como uma espécie de “campo minado”, dadas as incertezas políticas da eleição mais polêmica de sua História, o drama prosseguiu com a perda traumática do título estadual, seguido do terror das campanhas na Libertadores, Copa do Brasil e Sul-Americana. Ora, um ano desses só poderia terminar com o suspense de mais um risco de rebaixamento à Série B do Brasileirão, cujo clímax terá vez entre 17 e 19 horas do dia 2 de dezembro.
O adversário, com a permanência na elite do futebol nacional assegurada, joga sem pressão, mas uma vitória pode lhe dar uma vaga na Copa Sul-Americana de 2019.
Independentemente da postura do anfitrião e dos resultados das demais partidas do campeonato, o Vasco precisa fazer o seu jogo. Para isso, o time precisa ter mais o controle da bola, pra não ser atacado constantemente e, principalmente, para ter tempo de pensar a melhor estratégia de avanço ao campo adversário. Vale lembrar que, se um empate nos garante na Série A em 2019, a vitória ainda pode até nos dar uma vaga na próxima Copa Sul-Americana. E, convenhamos, quando o Vasco “jogou pelo empate” neste ano, quase sempre se deu mal.
Na final do Estadual, jogando pelo empate, o Vasco sofreu um gol no fim e perdeu o título nos pênaltis.
Na Libertadores, o Vasco ficou na retranca contra Jorge Wilsterman e Racing e foi goleado em ambos os jogos.
Nas Copas do Brasil e Sul-Americana, o Vasco sofreu nos jogos de ida porque não foi ousado e isso inviabilizou a reversão do placar na volta.
“Ah, mas o Vasco não venceu fora do Rio de Janeiro no Brasileirão deste ano”, dirão os mais pessimistas (realistas, na verdade). De fato, das 18 partidas “sem mando de campo”, o Vasco perdeu 10, empatou 7 e só venceu o rival tricolor, mesmo assim no Maracanã. Bom, seja como for, o desafio se apresenta e quem é vascaíno, seja torcedor, dirigente, treinador ou jogador tem a obrigação de acreditar até a derradeira oportunidade.
Que o Castelão seja transformado num autêntico “São Januário”, pra que o Vasco da Gama sinta-se em casa, liberte-se em definitivo da opressão do momento e busque a vitória.
A nossa torcida merece um final feliz!
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