Na minha coluna da semana passada, destaquei a melhora de rendimento do Vasco desde a chegada de Vanderlei Luxemburgo, tanto do ponto de vista técnico quanto nos números, situação consolidada pelo empate obtido no último sábado na casa do então líder do Brasileirão.
Com os resultados da 12ª rodada, pela primeira vez no campeonato o Vasco vai iniciar uma jornada sem correr o risco de voltar à zona de rebaixamento, o que é um alívio pelo cenário medonho do primeiro terço do certame, mas um vexame pela História do Gigante da Colina.
Neste contexto, o mês de agosto apresenta desafios de categorias distintas, mas com um elemento em comum: até o dia 21, quando completará 121 anos de existência, o Vasco fará 3 partidas longe de São Januário. A saber:
– no próximo domingo, o jogo será contra o fraco CSA, no Estádio Kleber Andrade, em Cariacica, no Espírito Santo – convenhamos, a vitória é obrigatória;
– no Dia dos Pais, o adversário será o Goiás, que apesar da nona colocação, não vence há 3 jogos e o último gol marcado foi na goleada sofrida para o Flamengo por 6 a 1 – ou seja, vencer é possível;
– no dia 17 acontece o clássico exatamente contra o arquirrival rubro-negro, ainda sem local definido (nenhum vascaíno conta com derrota, obviamente).
Portanto, se o comportamento mais cauteloso e pragmático era esperado e talvez até necessário, o Vasco de agosto precisa ousar mais, não apenas para subir mais na tabela de classificação, mas para proporcionar um reencontro mais leve com o torcedor cruz-maltino, no dia 25 de agosto, contra o São Paulo.
O vascaíno merece um mês sem desgosto.
/+/ Saudações Vascaínas /+/
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