Como os jogos do meio dessa semana serão destinados a disputa da Copa do Brasil, o Vasco não entrará em campo. O tempo livre está sendo dedicado para preparação e acerto de erros. O maior deles é o da defesa, e esse problema não é novo.
Como já adiantado aqui, o Vasco foi o primeiro clube da Série A a alcançar a marca de 50 gols sofridos no ano. Dois meses se passaram e nada mudou, aliás, mudou, e para pior. Vasco segue liderando o ranking, só que agora com 66 gols sofridos.
Desde a saída de Anderson Martins, o caos tomou conta do setor. Contratações ruins, manutenções equivocadas e problemas com lesões ajudaram a piorar a situação. Mais de oito duplas de zagas foram formadas e nenhuma trouxe a segurança necessária. As goleadas são freqüentes, sofremos três ou mais gols em quatro jogos no Campeonato Brasileiro. Na Libertadores foram três goleadas de 4×0, fora as derrotas por 3×0 na Copa do Brasil e 3×1 na Sul-Americana. É muito gol sofrido!
Jogos sem sofrer gols são quase que inexistentes. No Brasileiro ocorreu em apenas duas oportunidades, contra Paraná e Grêmio, ambos em São Januário.
A presença de Breno trouxe uma evolução ao sistema defensivo, mas não é garantia de não sofrer gol (foram nove gols sofridos em sete jogos). Para piorar, Breno está fora da partida de domingo. A dupla de zaga deverá ser formada por Henriquez e Ricardo, a mesma dupla que sofreu três gols da fraca LDU.
Existe o problema de falta de qualidade no setor, mas também problemas de treinamento. Os quatro gols sofridos contra o Corinthians foram em decorrência de erros de posicionamento. Esse é um problema para Jorginho corrigir.
Que Jorginho utilize bem o tempo livre para ajustar essas falhas até domingo. A semana será dura, três decisões em sete dias (São Paulo, LDU e Palmeiras). Porque com esse queijo suíço, já entraremos em campo certos da derrota. Ou estanca essa sangria, ou o fim da temporada será ainda mais tenebroso que o catastrófico cenário atual!
/+/Saudações Vascaínas/+/
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