Desculpem o clichê. Desculpem a falta de criatividade. Mas não deu….
O jogo de ontem foi exatamente isso. O Vasco aprendeu com seus erros e se equiparou ao seu rival, evitando cometer os erros anteriores e fez uma de suas melhores partidas no ano. Não tecnicamente, mas taticamente. Equiparou o Botafogo na sua disposição física. Evitou a principal arma do rival, o contraataque. Rebateu as bolas aéreas e foi mais incisivo quando chegou ao ataque.
Eu, assim como todos que assistiram pela TV, ouviram o comentarista repetir inúmeras vezes que os times tinham a mesma arma e estratégia: roubo de bola, aceleração no ataque e conclusão rápida. Sem conversa, sem bate papo, sem troca de bolas no meio de campo. O jogo era direto, rápido e de aproveitar as chances que os adversários proporcionariam muito mais do que as criadas por méritos próprios. E o melhor exemplo para o Vasco foi o próprio Botafogo.
O Vasco e, principalmente o Zé Ricardo, aprenderam com o exemplo do time brigador, com elenco barato mas com resultados expressivos: o Botafogo. Fizemos um jogo exemplar. Um time sem grande criatividade mas que anulou o time mais “enjoado” de enfrentar no RJ. Time chato, ruim de ser vencido, time cascudo e que vende caro a derrota.
E a vitória foi realmente cara. Pagamos com sangue, disposição, orientação tática e uma dose de sorte (o desvio na perna do Carli matou o goleiro adversário). Mas foi uma vitória que nos colocou próximo do grupo de cima e com uma belíssima possibilidade de alçar vôos mais altos. É certo que o elenco não dá grandes esperanças, mas a conjuntura de resultados em Libertadores, Sulamericana, Copa do Brasil e Brasileiro, pode criar um insano G9 na tabela do Brasileiro, o que nos daria uma vaga nas fases iniciais da Libertadores, é verdade.
Em relação ao jogo, bela partida geral, à exceção, lógico, do inoperante, ofegante e “gigante” Thales, que mais parecia um dançarino de grupo de música baiana do que um jogador profissional de futebol em time de Série A. Caso perdido, é verdade. Nem vale a pena discutir e, para evitar uma coluna tão exageradamente prolixa, manteremos a NOTA 8 para todos os times, à exceção do Thales (que merece um 4) e do Zé Ricardo (que merece Nota 9) por ter mudado a cara de um time sem força e sem alma antes de sua chegada.
Por essa e por outras, pela vitória e pela forma como foi construída, com um time guerreiro e raçudo como há muito não víamos, um Salve ao nosso “Professor”, ao “Mestre” que vem resgatando alguns dos melhores sentimentos do Vascaíno, que sempre arrancou, na marra, e contra todos, as suas principais vitórias. Obrigado, Zé Ricardo. Aqui fica um grande Salve e um forte abraço ao Mestre, com todo o carinho da torcida vascaína.
Que resultado, amigos!
/+/ SAUDAÇÕES VASCAÍNAS /+/
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