Se a razão me diz: esquece
Não tenhas vãs esperanças
Economiza, pois, a tua prece
Dadas as recentes lembranças
Eu, que sou rebelde de berço,
Replico: às favas com ti, razão
Hoje eu não te obedeço
Sou escravo do meu coração
Se o outro é o futebol mais bonito
E tem a mídia ao seu lado
Desta vez não ganha no grito
E V.A.R. ter que ficar calado
Porque no Vasco a beleza
Vem da nossa feliz torcida
Que nos transmite a certeza
De que a batalha não está perdida
Mas, se o time estiver afoito
Evoco os artilheiros natos
Do time de cinquenta e oito
O do Super Supercampeonato
Ou, então, chamo a galope
Num tiro ainda mais certo
Pelas defesas de Mazzaropi
E as Dinamites do Roberto
Clamo até pelo Pedrinho
E pra não ficar tão “barbada”
Deixo o Tita até no banquinho
E arremesso aos rivais Cocada
Avante, Nau Cruz-maltina
Cruza o mar mais bravio
E ratifica a tua inegável sina
Que é ser o campeão do Rio!
/+/ Saudações Vascaínas /+/
PARABÉNS, poeta, amigo e VASCAÍNO, Mauro. É isso. Vasco é paixão. E em matéria de coração, quase sempre não tem vez a razão. SV