O Vasco enfrenta amanhã, às 16h, na Fonte Nova, o, até então, algoz do time na Copa do Brasil: O Bahia. Com 8 pontos em 5 jogos, a equipe vascaína precisa de uma vitória para apagar da cabeça da torcida o terrível jogo de ida na milionária Copa e ainda, após recente episódio infeliz envolvendo as redes sociais, reatar de vez o laço entre a arquibancada e o campo. A missão não será fácil. Zé Ricardo tem 101desfalques no time.
O setor mais prejudicado é o ataque, que tem Ríos e Riascos suspensos, ou seja, os únicos jogadores que atuam na posição não poderão entrar em campo. Breno é outro suspenso, o zagueiro foi expulso no último clãssico com o Flamengo. Além dos 3 jogadores acima, Paulão, Evander, Wellington e Gabriel Félix estão afastados por terem feito manifestação infeliz em rede social, debochando da torcida (que já está cansada desses pernas de pau). Completando o time de desfalques estão Martin Silva, convocado pela Celeste, Thiago Galhardo, Rildo e Ramon (sem contar o eterno Marcelo Mattos). Para piorar a situação, Werley e Ricardo Graça sentiram e são dúvida para o embate que se aproxima.
Com pouquíssimas peças e tendo importante jogo pela frente, Zé Ricardo promoverá o retorno do péssimo Erazo à zaga vascaína. Além do equatoriano, o time ainda contará com o retorno de Henrique, outro que enfileira atuações ruins, principalmente quando ao lado de Frickson, e a estréia do goleiro Fernando Miguel. A escassez de opções levou ao técnico do Gigante a experimentar três formações.
A primeira, mais óbvia, com a entrada de Kelvin, a centralização de Wagner e disposição de Pikachu na ponta direita. No ataque, a entrada de Caio Monteiro, que terá como substituto (finalmente) Hugo Borges. Atrás, Zé entrou em campo com Fabrício (que passa longe de ser bom jogador mas é muito mais competente na cobertura que Henrique), Ricardo Graça e Erazo. Completando com Rafael Galhardo na lateral direita. Segue o desenho tático:
A segunda proposta treinada promove a entrada de Giovanni Augusto, que atuou bem no treino de ontem, no lugar de Wagner, que passa a ocupar a ponta esquerda, enquanto Kelvin fica como opção para o segundo tempo. Segue o desenho tático:
Por último e também treinada, uma disposição bastante ousada, que muito se assemelha à estratégia de Carille, no Corinthians, Um time sem atacantes mas bastante ofensivo. Dessa forma, Zé improvisaria Henrique na ponta esquerda, experimento já testado anteriormente e sem sucesso.
O jogo será interessante para alguns testes:
1 – A entrada de Fernando Miguel e a possibilidade de Martin contar, finalmente, com uma sombra.
2 – O esquema com Giovanni Augusto (ao menos até nova contusão).
3 – Teste de Kelvin pela esquerda.
4 – Uma disposição tática interessante para quando não contarmos com Ríos (pois Riascos não dá).
Vamos torcer para que, dessa vez, o resultado na Fonte Nova seja positivo para o Vasco e que possamos garantir pontos preciosos para que possamos disputar, também no ano que vem, uma competição internacional.
Saudações Vascaínas
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