Mazaropi, Orlando Lelé, Abel (Braga), Zanata, Gaúcho e Marco Antônio. Esse grupo de jogadores – que na foto acima posam de pé para os fotógrafos num Maracanã com mais de 150 mil espectadores – era conhecido como “A BARREIRA DO INFERNO”.
O apelido não poderia ser mais adequado: aquele time do Vasco (que também contava com feras como Dirceu e Roberto Dinamite) sagrou-se campeão estadual em 1977, ganhando os dois turnos daquele certame, muito em decorrência da solidez do seu sistema defensivo, que conseguiu o feito de sofrer apenas 5 gols em 29 jogos – nosso lendário goleiro Mazaropi passou todo o segundo turno (incluindo o jogo extra que valeu a taça contra o maior rival) sem precisar buscar uma bola sequer nas próprias redes!
Pois bem. A temporada de 2019 do futebol brasileiro está prestes a começar e tudo o que o torcedor cruz-maltino espera é não reviver o drama do ano passado, quando vimos nosso time sofrer absurdos 91 gols. O alento é que, nos últimos jogos do Brasileirão, nosso sistema defensivo mostrou-se mais eficaz e a dupla de zaga formada por Werley e Leandro Castan transmitiu mais segurança à torcida.
Aliás, os dois “beques” vascaínos foram alvo de especulação do mercado nas últimas semanas, mas, ao que tudo indica, permanecerão juntos em São Januário por mais um tempo. Não que se tratem de craques incontestáveis, mas, a se considerar o fato de que o Vasco não fez novas contratações para a defesa e que os seus substitutos imediatos não têm a mesma qualidade técnica da dupla titular, quem sabe o exemplo da “Barreira do Inferno” não inspire nossos atletas, ao menos para que nossos adversários tenham mais dificuldades em chegar até o último homem da defesa vascaína?
Fonte: filmow.com; netvasco.com.br; ogol.com.br; apaixonafutebol.blogspot.com
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Tomara Mauro. Sv