No dia 27 de Julho de 2016, era inaugurado em São Januário de forma oficial o Centro Avançado de Prevenção, Reabilitação e Rendimento Esportivo, o CAPRRES, com pompa e circunstâncias, com a promessa de ser o centro de saúde “mais moderno da América Latina”. Idealizado pelo gerente científico Alex Evangelista, o empreendimento prometia inovação e vanguardismo no que tange a prevenção e recuperação de atletas. Construído em parceria com a Brahma, o espaço, de 600 metros quadrados, recebeu equipamentos de alta tecnologia, como câmera termográfica (capaz de avaliar processos inflamatórios dos esportistas), piscina especial com recursos de inteligência e a esteira Alter G, idealizada pela Nasa e que permite que os jogadores corram com redução de 80% do peso, diminuindo o impacto e ajudando na recuperação dos atletas.
O que era pra ser o orgulho dos vascaínos, se transformou numa grande incógnita, pois já existem aqueles que questionam com veemência a sua importância e finalidade. O lema do Caprres é o da lesão zero, e o que mais se viu (e se vê) na atual temporada é jogador se lesionando e demorando uma eternidade para voltar.
Só deixando claro que este que vos escreve é leigo no que se refere a medicina esportiva, haja vista que não sou um propedeuta no assunto, todavia é notório para o torcedor vascaíno os graves problemas de lesões que por vezes assola nosso elenco. Somente esse ano tivemos vários jogadores lesionados e com sérios problemas para se recuperar, dentre eles o Manga, Paulo Vitor, Guilherme e outros. Os casos mais emblemático para o torcedor são, Marcelo Mattos e Luís Fabiano.
Marcelo Mattos sofreu um contusão no joelho num treinamento em Setembro de 2016 numa dividida com o ex jogador vascaíno Jorge Henrique. O atleta foi operado e entregue ao Caprres para se recuperar. Como todos sabem, já se vão mais de um ano e o atleta ainda não jogou na temporada. A previsão inicial não se confirmou e ao que parece, Mattos só volta ano que vem. Nesse tempo, o atleta foi à São Paulo para ouvir a opinião de outros especialistas, e o Caprres?
A contratação mais badalada pelo Vasco para a atual temporada, Luís Fabiano, também sofreu uma contusão, foi operado e entregue ao Caprres. O campeonato já está na reta final e o atleta não tem previsão de retorno. Enquanto a equipe “pena” pela falta de boas opções ofensivas, o fabuloso foi à São Paulo se tratar.
O Wagner é outro jogador que vira e mexe está se machucando. A pergunta que todo vascaíno se faz: Qual é a finalidade desse caprres? Será que foi apenas um capricho eleitoreiro? Será que os jogadores não estão recuperados por erro médico, erro de diagnóstico ou negligência de alguém? O caprres é um centro de excelência ou foi superestimado demais? O caprres é um cemitério de atletas?
Enquanto isso, o torcedor reza para que nessa reta final de campeonato ninguém se machuque, pois caiu no caprres, já era!
(+) Saudações Vascaínas (+)
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