Há um ano, o Vasco se preparava para enfrentar o Santos, no jogo de volta das oitavas de final da Copa do Brasil. No penúltimo treino antes do jogo, o volante Marcelo Mattos contundiu o joelho após choque com o atacante Jorge Henrique. A previsão de retorno de Marcelo Mattos era para o início do ano, mas isso não aconteceu.
Durante esse período, Mattos passou por cirurgia, em setembro de 2016, dias após a contusão. Em Maio de 2017, quando foi constatada uma inflamação no local onde foi feita a primeira cirurgia. Esse fato gerou atrito no departamento médico do clube, o que fez Mattos fazer uma avaliação fora do clube, e realizou nova cirurgia, em São Paulo.
A partir daí, Mattos vem fazendo trabalho de fortalecimento e recuperação. Já foram dadas diversas datas de possíveis retornos, mas isso nunca foi cumprido.
A demora em recuperar Mattos acende uma luz de alerta. Em 2016, a diretoria inaugurou o CAPRRES (Centro avançado de prevenção, reabilitação e rendimento esportivo), na intenção de ser referência no Brasil na prevenção e recuperação de jogadores. Acontece que Mattos vem fazendo sua recuperação durante um ano no tão falado CAPRRES, e até agora não há nenhuma previsão para o retorno do volante. Além disso, outros jogadores também passam por contusões de forma repetitiva, o que também não era para acontecer. Gilberto é o caso mais recente.
Seria o CAPRRES um mito? Algo criado apenas para inflar ainda mais o ego da atual diretoria e seus seguidores? Talvez o caso de Marcelo Mattos seja algo bem complexo, talvez seja incompetência dos profissionais do CAPRRES. Como tudo é feito de forma nebulosa, fica difícil termos uma certeza.
O CAPRRES foi anunciado como algo revolucionário, mas situações como a de Marcelo Mattos fazem os torcedores se questionarem sobre a eficiência do departamento.
Esperamos que o caso de Marcelo Mattos seja solucionado o quanto antes, e que o CAPRRES justifique sua fama e não seja apenas utilizado para a atual diretoria arrotar caviar e conquistar votos.
/+/Saudações Vascaínas/+/
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