Em pleno ano de 2018 o Vasco volta a ter problemas com fornecedora de material esportivo. Tá certo que o mercado nacional não nada às mil maravilhas, e que marcas gigantes já tiveram problemas com distribuição e entrega de material por aqui, mas o Vasco se reinventa e traz novos “velhos” problemas à tona.

Quem não se recorda, nos idos tempos dos anos 80 e 90, o Vasco ser patrocinado pela Finta? Marca nacional que mais se destacava pelo Futebol de Salão, patrocinou o Gigante por um período nem tão pequeno assim e fez sucesso com camisas icônicas e um período bem mais vencedor do Clube.

Em outras épocas ainda tivemos a Penalty, marca que veio e voltou algumas vezes, principalmente por dívidas do Clube com ela. Kappa, marca italiana que nos patrocinou em um dos períodos mais vitoriosos de nossa história, entre o final dos anos 90 e o ano 2000.

Fomos agraciados com uma tal de Champs, que só nos fez passar vergonha, desde a assinatura do contrato com uma empresa que só patrocinava times de pequeníssima expressão, passando pela produção de uniformes de gosto duvidoso (sendo bem tranquilo na hora de definir o adjetivo) e terminando com seriíssimos problemas de confecção e distribuição de material.

Mas, nada foi superior ao desastroso período da “VG Vasco”…

O Clube, assolado em dívidas, isolado politicamente em razão do mesmo grupo político que voltou ao poder e sem condições mínimas de fechar um patrocínio decente teve que produzir o seu próprio material esportivo. Assim, além de demonstrar a incapacidade de negociação com terceiros, internacionalizar a marca e de ter uma equipe de marketing que divulgasse o clube, produziu materiais de baixíssima qualidade, com gosto novamente duvidoso e que expôs o santo nome do Clube em vão, em nome novamente do orgulho e prepotência de homens que só fazem diminuir a sua história.

Nessa coluna, não vamos nem entrar nos méritos da questão financeira, pois, apesar do time ter conseguido uma vaga na principal competição continental, vive um dilema jurídico-eleitoral que o vem travando em diversos tipos de negócios, seja na contratação de jogadores, seja na obtenção de patrocínios, seja no fechamento de grandes contratos…

Teríamos assunto para diversas páginas e textos muito longos, mas este não seria o caminho aqui. Aqui, cabe deixar a dúvida:

  • Será que o Vasco não seria capaz de conseguir um contrato melhor, com qualquer marca decente, que não fosse superior á Dilly Sports e sua representação da Diadora?

Para termos a noção do processo de apequenamento a que estamos sujeitos, nem a marca diretamente que nos patrocina. Apenas uma representante no Brasil, com direitos de uso de imagem da marca e com uma fábrica que está apresentando os dados para uma distribuição correta dos produtos….uma série de erros carimbados pela família Miranda.

É aquela velha história se repetindo: cão que não larga o osso não consegue nunca comer um filé.