O mês de janeiro não poderia começar melhor para a torcida vascaína!
Na estreia do Gigante da Colina na Taça Guanabara, primeiro turno do Campeonato Estadual, apesar das condições desfavoráveis (gramado do Estádio Aniceto Moscoso em péssimo estado, calor insuportável em Madureira e time naturalmente pouco entrosado, com vários estreantes), a vitória magra não refletiu a superioridade do time na partida.
Mas é no outro torneio deste início de temporada que o Vasco vai dando mais motivos de orgulho e esperança para o seu torcedor. Também superando adversidades, mas com grande desenvoltura, como destacado pelo companheiro Orlando Donin ontem aqui, os meninos de São Januário chegam hoje para disputar a sonhada vaga na final da Copa São Paulo de Futebol Júnior.
Isso nos faz refletir sobre a importância das duas competições na atualidade. Claro, não há como comparar um torneio centenário de futebol profissional com outro que, embora também tenha grande tradição (apesar da menor longevidade), é disputado por jovens atletas. Mas é fato que, enquanto assistir à “Copinha” é olhar para o futuro e projetar o aproveitamento na equipe principal de boas promessas como o goleiro Alexander, o meia Caio Lopes e os atacantes Lucas Santos e Tiago Reis, acompanhar a “Tacinha” Guanabara é quase um exercício de nostalgia inútil, na medida em que o torcedor se vê obrigado a ver seu time disputando um certame absolutamente anacrônico e de pouca relevância para apurar o nível de evolução do Vasco na temporada, dada a baixa qualidade técnica da maioria dos clubes que o disputam.
Paradoxalmente, para o Vasco, ganhar a “Tacinha” GB (e, claro, mais até, o título estadual) me parece mais importante neste momento de incertezas quanto à montagem do novo elenco do que levantar o Caneco da “Copinha” – que vale menos pelo aspecto competitivo do que pelo seu maior propósito: revelar bons jogadores que tenham condições técnicas de “subir” com maior segurança e poupar nossos cofres com contratações caras e efêmeras.
Mas, claro, o Vasco é grande e nossa torcida certamente ficará feliz em ver as imagens abaixo serem repetidas em gramados paulistas.
Pra cima dos “bandeirantes”, molecada!
/+/ Saudações Vascaínas /+/
Boa, Mauro. O objetivo principal das categorias de base é o de revelar bons jogadores. E mais. Oportunizar apoio à formação de cidadãos de bem. Mas de fato, em se tratando do Gigante da Colina, exige “pouco” mais: formar, revelar e Vencer. Rumo ao bicampeonato. Sv.