Mesmo com as boas atuações do Vasco em 2018, mais especificamente nas partidas da pré-Libertadores, ainda é cedo para termos uma clara visão de qual será a cara desse novo Vasco, que tenta ressurgir após anos da dinastia Miranda.
No mercado mundial de futebol, os grandes clubes se caracterizam por serem facilmente identificados por suas formas de jogar. É assim com Barcelona, Real Madrid, Bayern de Munique e muitos outros, que entram em campo e procuram impor seu futebol, seu jeito de jogar, seja com que equipe que entre em campo e, principalmente, com que treinador que esteja comandando. É o tão falado DNA do clube.
É natural que esse DNA somente seja alcançado com planejamento, trabalho e tempo. No Brasil, é uma característica que pouco presenciamos, embora tenhamos algumas exceções, principalmente relacionadas ao formato do campeonato, quando encontramos algumas equipes que, historicamente, são reconhecidas por serem “copeiras”, como por exemplo, Cruzeiro e Grêmio.
Mas e o Vasco? Qual o futuro que o espera?
Será que, após todas as dificuldades encontradas nos últimos anos e as confusões ocorridas durante essas etapas “pré” e “pós” eleições, o clube conseguirá retomar o seu passado de glórias? Conseguirá voltar a ser referência mundial? E o que será necessário para isso?
Nesse aspecto, A única certeza que temos é a de que, para voltarmos ao cenário mundial com a força do passado, precisaremos nos modernizar. E isso leva tempo. Portanto, todo vascaíno que realmente ama seu clube precisa ter paciência e cobrar dos novos dirigentes, organização, transparência, planejamento e ações que nos levem para o futuro, para o crescimento.
Por outro lado, um trabalho de longo prazo, que vise criar esse DNA no clube, precisa de autonomia e estabilidade da equipe técnica que comanda tanto a base, quando os profissionais. E o técnico Zé Ricardo, após um início que gerou muita desconfiança, principalmente por ter desenvolvido a maior parte de sua carreira no maior rival vascaíno, conseguiu com um trabalho técnico de qualidade e com uma gestão de pessoas bastante eficiente, reverter essa desconfiança, transformando-se em uma “quase” unanimidade entre os torcedores do clube.
Agora é hora da diretoria do Vasco fazer a sua parte, perceber isso e agir no sentido desse planejamento, chamando essa comissão técnica e apresentando-lhe um projeto de longo prazo, com a estabilidade e autonomia necessárias.
Se isso acontecer, daremos um passo gigante para reerguer nosso Vasco e levá-lo definitivamente para o seu lugar de direito no cenário mundial.
Saudações vascaínas
Deixe uma resposta