O momento no Vasco é de desorientação. Tudo é divergente: as contas do clube, a mudança no Estatuto, as contratações, o próprio futebol do time. A coisa anda tão confusa que, se estivéssemos em 1498, possivelmente mesmo o grande navegador português homônimo erraria o caminho até as Índias.

Brincadeiras à parte, o fato é que o Oriente (Petrolero) impõe mais um desafio ao Vasco da Gama (o clube brasileiro). O time boliviano mostrou-se frágil na partida de ida pela primeira fase da Copa Sul-Americana; contudo, não se deve esperar facilidade para o Gigante da Colina na partida da próxima quarta-feira, em Santa Cruz de la Sierra, ainda mais se consideramos o terrível histórico que o Vasco tem de nunca ter sequer empatado fora do território nacional pela competição: foram 6 derrotas em 6 confrontos. Em todos os aspectos, a classificação vascaína é fundamental para o futuro do time no decorrer da temporada.

 

Pra completar o drama, Fredy Guarín ainda não poderá reestrear com o manto cruz-maltino, pois não foi inscrito a tempo para a fase inicial do torneio internacional; ademais, o colombiano, que não fez a pré-temporada com o restante dos companheiros de equipe, está em fase de recondicionamento físico.

Portanto, é mais do que hora de o Vasco remar contra as correntes que tanto o têm prejudicado. Afinal, superar o Oriente pode ser só a primeira de muitas etapas na jornada turbulenta que a Nau Vascaína deverá atravessar em 2020.

 

/+/ Saudações Vascaíanas /+/