Hoje teremos um grande desafio pela frente. Iremos enfrentar um time que disputará os mesmos objetivos que o nosso: meio de tabela. Com muita sorte, beliscar Libertadores. Com um pouco menos de sorte, brigar na parte de baixo.

Vasco e Coritiba têm planteis medianos, com elencos sem grandes opções, e buscam no “fator casa” a base para se manter. Ambos têm cumprido bem o seu papel até então, com a diferença de que o Vasco já fez mais jogos em seus domínios do que o “Coxa Branca”.

Hoje, no entanto, o o alviverde paranaense não poderá dispor de seu próprio estádio. Nos receberá na casa de um rival da mesma cidade e, consequentemente, em um campo onde não está tão acostumado a jogar. Obviamente, perde um pouco de sua força e, sendo assim, constitui a oportunidade que o time de Milton Mendes tem de se afirmar. Precisamos, entretanto, mostrar maior consistência defensiva para sofrermos pouco com o ataque adversário, além de buscar agredi-lo (coisa que rarissimamente fizemos nos jogos longe da Colina neste ano).

Sem Luís Fabiano, mas com Thalles em campo, o esquema deve ser o mesmo dos jogos em casa. Facilita nas subidas para o ataque, mas carece de mais força na marcação. Surge, então, uma possibilidade: se não mudar o esquema, o Vasco poderá afirmar o time titular e, enfim, demostrar que ele pode ter competência para jogar tanto dentro quanto fora de casa. Evitaria, também, que as constantes mudanças táticas atrapalhassem o ganho de equilíbrio e de entrosamento da equipe. Prova de autoafirmação bem interessante para um time que, na 10ª rodada do principal campeonato do ano, ainda recebe reforços e não está formado devidamente.

Porém, como toda prova, pode haver resultados diferentes do imaginado. Ninguém em sã consciência joga para perder, na verdade. Mas nossa prova de autoafirmação pode ter um bom desfecho, nos dando um alento para o futuro, ou ser nebuloso, mantendo nuvens à frente da Nau que já navega em mares turbulentos.

/+/ SAUDAÇÕES VASCAÍNAS /+/