O estádio Nilton Santos, popularmente conhecido como Engenhão, foi palco para um desanimador Botafogo x Vasco. Um jogo de baixíssimo nível técnico que terminou com um empate de dar calos nas vistas e que não ajudou nenhum dos dois clubes, que seguem ameaçados pelo rebaixamento.
Pra variar, o Vasco levou um gol e teve que correr atrás do prejuízo. Luiz Fernando abriu o placar, após falha de marcação de Pikachu. O Vasco conseguiu o empate com Maxi Lopez (sempre ele), após chute completamente bisonho de William Maranhão.
Os oito dias que separaram o empate com o Paraná para o jogo de ontem, não serviram de absolutamente nada. O time mostrou as mesmas deficiências de sempre: sem saída de bola, linhas distantes, falta de velocidade e criação. Não sei o que Alberto Valentim fez nesse período, mas suas estratégias (se existem) seguem sem funcionar e os jogadores seguem sem colocá-las em prática. Sabemos que o elenco é limitado e defasado, mas vou custar a entender a escalação de quatro laterais em campo. Sabemos que Rafael Galhardo é tenebroso, mas escalar Pikachu como lateral é incompreensível. Perdemos defensivamente e ofensivamente, pois ele marca pessimamente e não consegue produzir no ataque. Rios tendo que acompanhar lateral também é complicado. O jogador não tem a velocidade e nem o preparo adequado para essa função.
Além dos problemas já conhecidos e citados, temos também o desprazer de contar com a displicência de jogadores que julgam ter qualidades acima das que realmente possuem. Os exemplos recentes de Thiago Galhardo e Giovanni Augusto, contra Paraná e Botafogo, respectivamente, mostra a total falta de interesse em vencer jogos e, principalmente, a falta de respeito com o torcedor que investe seu tempo, paciência e dinheiro para assistir e apoiar o clube que eles “vestem” a camisa. Esses dois são exemplos de jogadores que parecem estar insatisfeitos com o banco, pois se julgam melhores que os eventuais titulares, e resolvem protestar da maneira errada. Enquanto determinados jogadores cultivarem esse pensamento patético, o Vasco seguirá patinando.
Eu costumo dar notas para as atuações, mas mediante o terror que foi essa partida, pouparei a mim e aos nobres leitores desse imenso trabalho. Apenas destacarei Maxi Lopes (sempre ele), Fernando Miguel e Luiz Gustavo, o último pela garra apresentada.
Falta qualidade, sabemos disso. Mas é algo que falta a maioria dos times desse Brasileiro. A falta de qualidade pode ser compensada com vontade, coisa que clubes com as mesmas limitações que as nossas (ou até maiores) conseguem obter êxito. Então, a falta de qualidade não pode ser utilizada como bengala. O que falta ao Vasco hoje é o chamado “sangue nos olhos”, vontade de vencer, TESÃO POR VITÓRIA. Ou o grupo, inclusive o técnico, assimila isso, ou a confirmação da queda será apenas uma questão de tempo.
/+/Saudações Vascaínas/+/
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