49 minutos do segundo tempo. O Vasco tenta prender a bola no ataque, pra garantir a vitória, mesmo com um jogador a mais que o adversário desde o primeiro tempo. Em Chapecó, o outro jogo termina com resultado que nos favorece. Até que Vuaden apita o fim da peleja! São Januário explode em… alívio!

Eu poderia (talvez devesse!) escrever aqui que o Vasco fez uma das piores partidas deste ano, com um misto de desorganização tática, nervosismo dos principais jogadores, erro de arbitragem e falta de sorte. Poderia mencionar que, mesmo com vantagem numérica em relação ao rival de ontem (no placar e no número de jogadores em campo), o Vasco foi inferior, tomou sufoco, perdeu facilmente a posse de bola e deu menos chutes a gol. Poderia dizer que Valentim não é técnico pro Vasco, que vários atletas não honram a camisa cruz-maltina, que esse time mereceria permanecer no famigerado “Z4”.

Mas não.

Ele, não.

O Club de Regatas Vasco da Gama, o Gigante da Colina, o “meu primeiro amigo” não merece a situação em que se encontra. Claro, não sou inocente, a realidade é essa mesmo. Mas a principal condição do fracassado é a expectativa de que vai fracassar de novo.

O Vasco precisava vencer ontem, principalmente do ponto de vista psicológico. Nitidamente, alguns jogadores estavam tensos com a colocação do time na tabela e sequer conseguiam controlar a bola. Mais do que os pés, precisamos usar a cabeça agora.

Faltam 12 jogos para o fim do campeonato. Estamos fora da zona de rebaixamento. É muito pouco, eu diria que uma meta ridícula diante da nossa História. Mas precisamos celebrar os bons momentos, porque atualmente raros, infelizmente.

Os vascaínos merecem voltar a sorrir!

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Orlando Donin, do Saudações Vascaínas, e seu filho Gabriel, em São Januário, vibraram com a Vitória do Vascão, que deixou o “Z4”

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