As eleições para a presidência do Vasco se aproximam e os bastidores começam a ferver. Enquanto o ex-candidato Otto de Carvalho abriu mão de sua candidatura e decidiu apoiar o candidato Fernando Horta (clique aqui para ler a entrevista de Otto para o Saudações Vascaínas), uma nova chapa foi criada na última semana, encabeçada por Antônio Miguel Fernandes.

MAS QUEM É ANTÔNIO MIGUEL FERNANDES?

Antônio Miguel Fernandes é mestre em contabilidade, pela UERJ, ex-presidente do Conselho Regional de Contabilidade do Rio de Janeiro e membro do Conselho Federal de Contabilidade. Atuou como Superintendente do BNDES e, atualmente, é Vogal na JUCERJA (Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro).

Integrante ativo do MUV (Movimento Unidos Vascaínos), Antônio Miguel Fernandes juntou-se ao grupo que fez oposição à administração de Eurico Miranda e posteriormente, à Roberto Dinamite. Ficou marcado pelo episódio de ter sido expulso do Vasco por Eurico Miranda, voltando, tempos depois, após longa batalha judicial, quando recuperou seus direitos de frequentar o clube do coração, do qual é Sócio Benfeitor desde 1987.

Em 2011, logo após seu retorno, apoiou José Henrique Coelho (“Chapa Seremos Campeões”) para a presidência do clube. Já nas eleições de 2014, deu seu apoio à Roberto Monteiro, da “Identidade Vasco”, quando soltou notas em diversos tipos de mídia, enaltecendo o então candidato e o colocando como único, no seu entendimento, a reunir condições de levar o clube a um futuro vitorioso.

Como todos sabem, para a atual eleição, o grupo “Identidade Vasco” apoia o candidato Alexandre Campello, da Chapa “Frente Vasco Livre”, apoio este que, pelo visto, não agradou o outrora parceiro Antônio Miguel Fernandes, que decidiu lançar sua própria candidatura.

Estando tão próximas as eleições, restará pouco tempo para angariar votos para sua chapa, mesmo sendo um vascaíno conhecido, bom articulador e com reconhecimento de sua competência profissional. Assim, passa a ser mais uma chapa contestadora da atual gestão, que terá mais chance de dividir a oposição do que uní-la em prol de uma mudança política.

Entretanto, só o avançar do tempo e o seu desempenho como articulador poderá mostrar se possui reais chances de vitória.

Saudações Vascaínas