A Cruz sangra, a alma chora e o ânimo padece.
O verdadeiro vascaíno está cansado. Cansado de ser tratado como otário e como gado a ser “arrebanhado” e “tocado” para um novo canto.

Quem não sabia que Cristovão não iria dar certo? Mas a esperança anda sendo o último apego que o vascaíno tem ao seu passado de glórias e à Cruz que tanto ama.
Começo a achar que a Cruz está pesada demais. Já ouvi de alguns que Ela já não é mais a mesma, que estamos sendo submissos ao destino ao qual estamos sendo fadados. E começo a achar que está sendo bem por aí.
O Vascaíno está sendo submisso aos mandos e desmandos de diretorias e presidentes fracos e que estão diminuindo a grandeza e importância da nossa Cruz de Malta. A Cruz, que é nosso símbolo maior, que é o nosso coração em campo e a nossa força do grito, está sendo alvo de chacota. E pior: muitas vezes essa piada tem razão.
Dois meses de um ano jogados no lixo por uma aposta equivocada e uma insistência burra e repetida (Celso Roth nos rebaixou 2 anos atrás por insistência de um charuto que não se apaga).
No fim, a Cruz que carregamos está sendo muito pesada. Ela, que deveria assustar os adversários, está sendo um peso e, assim, a espada rival só vem nos ferir e magoar o coração do vascaíno acostumado com as vitórias e glórias.
O dever de todos nós é deixar a apatia de lado, cobrar e fazer renascer um Vasco mais forte, guerreiro e vencedor. Mas, se de cima o exemplo continua sendo ruim e impositor, o vascaíno simples torcedor perde o ânimo de inclusive ir à Colina exigir respeito pela sua história e pelas suas glórias.
Vamos cobrar e exigir que respeitem a nossa Cruz, e que façam renascer o nosso amado Vasco.
/+/ SAUDAÇÕES VASCAÍNAS /+/