Eurico estava certo de comemorar a sexta colocação

É, pessoal… coube a mim a árdua tarefa de escrever sobre mais uma lavada que levamos neste ano. Dessa vez, nosso algoz foi o Botafogo (já foram Chapecoense, Palmeiras, Corinthians e Grêmio), que aniquilou nossa frágil zaga. A tônica de nosso campeonato, ao que tudo indica, será essa: ganhar alguns jogos em casa e perder todo o resto.

Vamos ao jogo.

O time entrou em campo e, durante o minuto de silêncio, levou o gol de Roger. Nossa zaga, mais frágil que uma taça de cristal, não consegue marcar uma tartaruga ou um cego. Cabe ao volante Jean fazer praticamente todas as roubadas de bola de nosso time. Os zagueiros são meros espectadores do jogo e, enquanto Gilberto consegue realizar alguns desarmes, Henrique é uma negação em tudo.

Veja: o Vasco do meio para frente até consegue criar e ser interessante. No entanto, na defesa, o caos impera. A partir do gol alvinegro, retomamos o protagonismo do jogo e atacamos bastante. No entanto, como toda mazela é pequena para a nossa zaga, levamos mais um gol, no final do primeiro tempo, de falta. O chute era defensável, mas parece que os deuses do futebol tiraram a habilidade até de Martin Silva.

Veio o segundo tempo e Milton Mendes lança o menino Paulo Vitor, que fez boa apresentação. Veloz, trouxe um pouco mais de perigo pelas pontas, muito mais do que Pikachu estava fazendo. Nenê foi deslocado para direita, no lugar do Pokémon e, naturalmente, as jogadas passaram a acontecer mais por aquele canto, culminando em uma bola no travessão de Gilberto.

Com o time mais para a frente, o Botafogo passou a explorar os contra-ataques, logicamente perigosos, dado a defesa de jardim de infância que temos, e foi assim que chegaram a mais um gol. No final, nosso professor pardal inventou de deslocar Gilberto para esquerda e colocar Madson (sim, aquele que só jogou uma partida neste ano) na direita. Nosso velocista, como sempre, correu, correu e correu… mas produzir, que é bom, nada.

No fim, conseguimos um golzinho de misericórdia. Luis Fabiano entrou na área, deslocou o zagueiro (fazendo falta não marcada pelo juiz) e tocou para Caio Monteiro (que havia entrado minutos antes no lugar do sumido Matheus Vital – esse menino voltou a usar seu super poder: a invisibilidade), que precisou apenas empurrar para as redes. 3 a 1 e fim do jogo.

Devemos ficar felizes, dado o incrível planejamento da diretoria. Afinal, não é todo mundo que consegue 20 levar gols em 9 rodadas. Temos a média de mais de 2 gols sofridos por partida! Nem o último colocado no campeonato tem média parecida. Em suma, ainda bem que comemoramos a sexta colocação na 8ª rodada, pois, pelo visto, não vamos conseguir chegar mais longe que isso.

Notas:

Martin Silva – Nota 4 – Todo e qualquer chute estava entrando. É muito prejudicado pela zaga, mas estava muito aquém do goleiro que mostrou ser.

Gilberto – Nota 6 – bem na cobertura e ainda apoiou o ataque. Tem claras deficiências no apoio, mas é muito, mas muito, mas muito mais efetivo que o Henrique.

Paulão – Nota 3 – Apenas acompanha os atacantes adversários e é incapaz de fazer um desarme. Praticamente todas as bolas que tirou, foram sobras.

Breno – Nota 2 – Não acertou nada e ainda arruma confusão. Sinceramente…

Henrique – Nota 2 – Ei, você que é canhoto, se chegar no Vasco, basta botar a chuteira e assumir a titularidade. Lateral Tiririca: Pior que tá não fica.

Jean – Nota 5 – Jogou bem e desarmou o que pôde. Sempre carrega o piano.

Douglas – Nota 4 – Não parece o mesmo do início do campeonato.

Matheus Vital – Nota 2 – Jogou?

Nenê – Nota 4 – Outro que nada produziu.

Yago Pikachu – Nota 3 – Sabendo que o tal time italiano está interessado, já podia arrumar as malas. Queria ter uma Pokebola para tirá-lo do campo.

Luis Fabiano – Nota 7 – O melhor em campo. Brigou. Tentou. Mas é difícil jogar sozinho.

Paulo Vitor – Nota 5 – Muito esforço e correria. Jogador interessante, mas pouca efetividade.

Madson – Nota 2 – Entrou e parece que bateu o recorde dos 100 metros rasos. Não fez mais nada.

Caio Monteiro – Nota 6 – Entrou bem, deu velocidade ao time e, de quebra, meteu um gol. Ainda colocou uma bola na cabeça do Paulo Vitor na área.

Milton Mendes – Nota 3 – Difícil proteger um técnico cujo time leva um gol aos 4 minutos.

 

Saudações Vascaínas.

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