“A julgar por seu retrospecto, o Vasco de Valentim tende a ser um time capaz de explorar em profusão seu potencial ofensivo, com a utilização de laterais e meias apoiando mais o ataque; por outro lado, o histórico de gols sofridos pelas equipes treinadas pelo jovem “professor” preocupam, principalmente se considerarmos que o Gigante da Colina já sofreu mais de 70 tentos na temporada e que seus principais zagueiros estão lesionados.” (Grifei)

O trecho acima, extraído da crônica “Que seja valente”, publicada na última terça-feira aqui no Saudações Vascaínas (https://saudacoesvascainas.com.br/que-seja-valente/), retrata que o estilo do treinador vascaíno já era conhecido. Algumas partidas em que Valentim dirigiu o alvinegro carioca no último Estadual do Rio (e. g., o primeiro jogo das finais) e o alviverde paulista no Brasileirão 2017 (e.g., o clássico em que o “Porco” perdeu para o maior rival, tomando dois gols em poucos minutos) já evidenciavam que o padrão de jogo dos seus times é assim. Não era novidade.

Mas isso não é o pior. Zé Ricardo, Valdir, Jorginho, Valentim. O que eles têm em comum? Nada! Isso se deve à falta de critério na escolha de treinadores pelos dirigentes vascaínos. As contratações são aleatórias, sem qualquer padrão de identidade com as características do elenco. Aí, amigos, não há como evitar o fracasso. Imaginemos uma empresa que tem funcionários medianos e que precisa de uma liderança pra atingir metas minimamente aceitáveis para não falir. Se essa empresa trocar seus diretores a cada viés de baixa nos números de produtividade, dificilmente vai se estabilizar. E se esses diretores não forem experientes o suficiente, e muito menos guardarem entre si características comuns, os funcionários, além de pouco eficientes, vão ficar perdidos.

Esse é o Vasco de hoje: um time em que a evidente carência técnica é ressaltada pela absurda volubilidade no comando técnico. Infelizmente, somos uma nau à deriva, sem um timoneiro confiável, em meio a uma terrível tempestade. E o naufrágio é iminente.

P. S.: não tenho condições psicológicas para avaliar individualmente nenhum jogador no jogo de hoje, sob pena de ser injusto com alguém. Peço desculpas por isso.

 

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