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“Funeral para um amigo” é uma edição histórica da DC Comics, dividida em 4 partes e que sucede “A morte do Superman”, uma das publicações mais surpreendentes da história das HQs.

O polêmico enredo despertou incredulidade e indignação de leitores e fãs do famoso alter ego de Clark Kent, que não admitiam a ideia de que o Super-Homem havia capitulado após uma batalha mortal contra o monstro Apocalipse.

Felizmente, “O retorno do Superman” proporcionou alívio a todos aqueles que não concebiam a possibilidade de um mundo sem o mais ilustre filho de Krypton.

Para o torcedor cruz-maltino, o Vasco é mais do que o clube do coração; é o “primeiro amigo”, como diz o canto das arquibancadas. Então, a sensação de vê-lo nessa espécie de inércia moral é quase que um pós-morte de um companheiro de vida futebolística. O time não reage em campo, a diretoria não reage nos bastidores (pior, parece fazer de tudo para jogar a última pá de cal) e a torcida, aquela que nunca desiste, mesmo após 3 rebaixamentos, sequencia de “vices” e de humilhações, está agonizando. Mesmo para os torcedores rivais a gozação já parece dar lugar ao constrangimento.

Fala-se em reuniões dos Conselhos Deliberativo e de Beneméritos, fala-se em sindicância, fala-se em renúncia, fala-se em impeachment… nada disso parece despertar um mínimo de esperança de dias melhores para o Vasco. Enquanto isso, após mais uma derrota, o time segue na lanterna do Brasileirão e nem o fato de que os dois próximos jogos serão em São Januário cria expectativa de uma reação no campeonato.

Após a Copa América, a dramática saga cruz-maltina continuará por mais 4 meses, aproximadamente. Mas a impressão é a de que o trajeto é meramente protocolar. O “amigo” está no chão, simbolicamente sem vida. E, contrariando o “gibi”, não há perspectiva de um retorno do Vasco aos seus tempos de glória. Parece que o Apocalipse venceu a luta.

 

/+/ Saudações Vascaínas /+/

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Fonte: guiadosquadrinhos.com