Nessa semana foi anunciado o empréstimo do meio campista Guilherme Costa. Além dele, mais duas jóias da base estariam prontas para respirar novos ares. Todos com data marcada para voltar para a Colina. Entre os vascaínos, a notícia gerou comoção. Muitos não entenderam tal posicionamento do departamento de futebol que, após perder Nenê, uma das principais referências no meio campo do time, e Matheus Vital, mais um jogador da meiúca, que veio da base, e que ainda poderia crescer, perde outro jogador da posição.
Hoje, o Vasco conta com 33 jogadores. Muitos deles, sequer figuram na preleção dos jogos. O número é razoável, mas para um time com dificuldades financeiras como o Gigante da Colina, o ideal é mantermos um elenco muito enxuto, jovem e capaz de atingir os objetivos traçados. Por isso, desde 2015, São Januário sofre uma reformulação, tentando, cada vez mais, renovar o elenco (que chegou a ter média de idade superior a 30 anos). O elenco é composto por: 3 goleiros (Martin Silva, Gabriel Félix* e João Pedro*), 2 laterais direitos (Pikachu e Rafael Galhardo), 6 zagueiros (Breno, Paulão, Werley, Erazo, Luis Gustavo e Ricardo Graça*), 4 laterais esquerdos (Fabrício, Alan Cardoso*, Henrique* e Ramon), 6 volantes (Bruno Paulista, Leandro Desábato, Andrey*, Marcelo Mattos, Bruno Consendey* e Wellington), 4 meias (Wagner, Evander*, Thiago Galhardo e Guilherme Costa) e 8 atacantes (Rildo, Riascos, Ríos, Paulinho*, Paulo Vitor*, Caio Monteiro*, Kelvin e Luís Fabiano).
Podemos, portanto, notar que há um time desequilibrado. Excesso nas lateral esquerda (o meu palpite é que o Alan Cardoso será o próximo a ser emprestado), na zaga (devido ao excesso de lesões no setor), entre os volantes e no ataque. Carecemos de meias. No entanto Guilherme Costa passa longe de ser a solução para o setor. Apesar de já ter aparecido bem em algumas partidas, o jogador precisa mostrar mais. Em 2017, por exemplo, o menino jogou 24 partidas e anotou 2 gols. Perdeu espaço, naquele ano, para Matheus Vital, Paulinho e, posteriormente, para Evander.
Além da questão acima, o Vasco busca um substituto para Nenê. Não será um cracasso reconhecido pois não contamos com respaldo financeiro para isso, mas será um jogador com alguma rodagem e que já tenha aparecido bem em outros momentos (minha aposta é Maicossuel). Abrimos espaço na folha de pagamento com as saídas de Nenê e Anderson Martins. Com a possível saída de Luis Fabiano, ganharíamos fôlego para irmos atrás do jogador que precisamos para o meio. Sem termos tanta gordura para a posição. Verdade que Guilherme não pesava tanto, mas precisa de rodagem. Jogar num time grande aonde possa ser titular e se desenvolver pode fazê-lo evoluir.
Os próximos, a saírem por empréstimo, em minha opinião seriam Alan Cardoso (que é brilhante na base, mas deixou a desejar nos profissionais) e Andrey. Tais jogadores, ganhando rodagem, podem voltar para o Vasco como grandes reforços nos próximos anos. Assim como aconteceu com nosso rival de Laranjeiras que emprestou Wellington Nem e o recebeu de volta como titular absoluto.
Enfim, tenho confiança que tal passo dado pela diretoria dará mais retorno ao Vasco e a Guilherme do que mantê-lo como quarto reserva do time.
Saudações Vascaínas
Deixe uma resposta