Quando um time chega, em um campeonato, a 9 partidas seguidas sem vencer, 7 delas com derrota e a derrota do fim de semana passa despercebida, sem muita “dor”, é porque a situação do clube é muito difícil.

Pois bem. O Club de Regatas Vasco da Gama, nosso eterno Gigante, cravou em sua história, mais uma vergonhosa passagem. E infelizmente não foi dentro de campo.

Num dos dias mais esperados do ano, o dia que talvez fosse o mais importante dos últimos 20 anos para o clube, onde pela primeira vez na sua história, seriam realizadas eleições diretas para a Presidência da Diretoria Administrativa, o Vasco perdeu de goleada.

A derrota, vinda de dentro para fora, e que mais uma vez ofendeu os seus eleitores e torcedores de todas as formas, veio com a briga pelo poder que determinados grupos dominantes do Vasco travam há anos.

Para esses grupos não há consenso, não há respeito, não há santos, não há limites. São peritos em estratégias que burlam, boicotam e confundem, usando juízes e desembargadores como armas para alcançarem seus objetivos.

Infelizmente, A Justiça Brasileira, que também não se entende, colabora demais para uma situação como essa. Tanto que dá vontade de colocar em uma sala, As Partes, Seus Advogados, e Um representante de cada Instância da Justiça (TJ, STJ, STF), para que, em uma reunião única, decidir de uma vez a situação das eleições.

Podemos elencar vários vícios no processo eleitoral desse ano:

– Dois poderes realizando convocações para as eleições, em dias e formatos diferentes.

– Juízes decidindo o que nem foi pedido pelas partes.

– Decisões judiciais sendo descumpridas.

– Manuseio de urnas sem fiscais de todas as chapas.

– Retirada de cédulas das cabines, por pessoas de outras chapas.

– Iluminação desligada, à noite, para tentar fazer valer a decisão da justiça de paralisação do pleito, sem efeito.

– Confusão e tiros na porta de São Januário, com o objetivo claro de não permitir que algumas chapas crescessem na votação.

Resumindo, as eleições de sábado, 7/11/2020, que até a véspera, estava cancelada, passou a valer e foi suspensa novamente, manchou mais uma vez a já combalida imagem do clube e deixou os vascaínos de bem enojados.

E, pior, não decidiu nada !!

Teremos então, uma semana de mais idas e vindas, de petições e liminares, certezas e incertezas, mandos e desmandos, até que consigamos, ou referendar a eleição que ocorreu, ou realizar uma nova, e se Deus quiser, ampla, democrática e limpa eleição.

Que os vascaínos possam se cobrir de bom senso e permitir que o eleitor faça a sua escolha, respeitando-o.

Finalmente, em nosso Heavy Weekend, ainda tivemos o jogo de domingo contra o Palmeiras, onde a Vasco, entrando apenas para não perder, foi derrotado com um pênalti no segundo-tempo.

O técnico Sá Pinto, já a frente do time por 5 partidas, mesmo mostrando alguma variação tática, ainda não conseguiu fazer o que poderia fazer mais rapidamente, que é mexer com os brios do elenco, protegendo-o das más notícias extracampo, para extrair mais luta, competitividade e rapidez dos jogadores.

Mais uma vez, Andrey foi considerado o pior jogador em campo e Cano, mesmo sem marcar em mais uma partida, foi considerado a melhor peça vascaína, principalmente por ter se movimentado com inteligência, tentado arremates, mesmo vindo de lesão e fora de ritmo.

Agora as atenções irão voltar para a agenda política, enquanto o time terá uma semana para se preparar paro jogo contra o Sport, do qual temos a necessidade de vencer, por se tratar de um adversário direto no momento da tabela.

Saudações Vascaínas