Por Guto Correia
Depois do último fiasco, hoje temos mais uma chance de mostrar o crescimento da equipe. Neste sábado, às 16h30, enfrentaremos, em casa, a agremiação da Portuguesa do Rio de Janeiro. Devemos ir para campo com a mesma formação apresentada no jogo contra o Volta Redonda. Apesar da apresentação de Andrés Escobar, vulgo Manga, ainda não poderemos contar com o ponteiro colombiano. No entanto, teremos a promissora dupla Kelvin e Gilberto, que vem apresentando um futebol acima do esperado.
Essa também é uma excelente oportunidade para que Nenê se encaixe no time. O meia, destaque e referência no Vasco nas últimas competições, anda um bocado apagado, com apresentações aquém daquelas que vislumbramos nos anos de 2015 e 2016. Esperamos muito que esses jogadores talentosos que ocupam a meiúca do campo se entrosem e consigam garantir alegrias ao torcedor.
As incógnitas ficam por conta do centroavante e do lateral esquerdo. No ataque, temos a dúvida: Thalles ou Muriqui?
Muriqui foi contratado como um dos maiores jogadores da Ásia (ganhou os títulos de melhor jogador em 2011 e 2013), mas é um atleta veloz e de lado de campo. Em raras ocasiões jogou como referência na área e, por isso, tem enfrentado dificuldades para se adaptar ao jogo de Cristóvão Borges. Por outro lado, contamos com Thalles, jogador do qual tanto se esperava no início da carreira, mas que hoje não inspira confiança ao torcedor. Vale lembrar que o garoto da base fez gols na maioria das partidas que foi escalado.
A outra dúvida, a lateral, tem como protagonista o talentoso Alan Cardoso, menino da base, reconhecido pela habilidade e pelo poder ofensivo. Alçado precocemente à condição de titular, vem sofrendo com a pressão e com as vaias da impaciente torcida. Logo atrás vem Escudero, nosso “presente de natal”, que tem apresentado bom futebol na lateral esquerda, apesar da condição de meio campista. Conhecendo nosso técnico e sua capacidade inventiva, podemos esperar Escudero, ou pior, nenhum dos dois jogadores.
Hoje, queremos uma volta aos trilhos e a possibilidade do time finalmente se desenvolver e mostrar o futebol desejado por todos nós. Essa é a chance da virada e, conhecendo a grande nau vascaína, temos condição e tradição para isso. Esse é o momento do vento soprar em nossas velas e finalmente singrarmos na calmaria.
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