Eis o dilema do mundo moderno futebolístico: ir para a decisão com tudo ou poupar jogadores para partidas “mais importantes” ? O Vasco se encontra nesse dilema logo na primeira semana pós parada da Copa e aqui cabe mais um questionamento.

O Vasco jogou 3 partidas em 7 dias, sendo uma decisiva pela Copa do Brasil, um clássico estadual e uma partida que, pelas circunstâncias, desgastou o time ainda mais (ficar com menos 1, por mais de um hora de jogo contra o todo-poderoso Grêmio).

Eis que, na sequência, há de “subir a ladeira” para enfrentar a LDU pela Copa SulAmericana (mais um mata-mata) e a comissão técnica decide poupar alguns jogadores, dentre os quais, alguns de suma importância para a equipe, deixando exposta a fragilidade do elenco montado para o ano e a relação entre preparação física e necessidade de avançar nas competições internacionais.

Relembrando em que em 2018, O Vasco já foi eliminado da Libertadores (e, por isso, está na SulAmericana) e da Copa do Brasil, só nos restando o Brasileirão, com a incessante busca por uma qualificação melhor e o referido confronto com a LDU para alçar vôos mais longos pelo continente.

É notória a dificuldade do elenco que temos, sabemos que temos contusões musculares em demasia, mas não seria a “Sula” um bom caminho para refazer o Vasco forte perante os demais adversários, com a possibilidade do sistema de mata-mata criar resultados mais eficientes do que o Campeonato por pontos corridos?

Ou somente se agarrar nas possibilidades do Brasileirão podem valer a pena, fazendo as metas serem atingidas pouco a pouco ? Aqui, colocamos como ordem de prioridade a fuga do Z4 e, por fim, a busca pela Libertadores em 2019. Não seria pouco para um Clube do tamanho do Vasco?

A dúvida deve ter sido muito debatida internamente pelos profissionais do futebol vascaíno, mas o torcedor carece de um Vasco forte em todas as competições. Ou será que todos confiam demais na qualidade do elenco à disposição?

Dúvidas e mais dúvidas. Todas ainda ficarão por mais tempo na cabeça do torcedor cruzmaltino, restando apenas torcer e apelar à sorte para que voltemos de Quito diferentemente da situação que voltamos de Salvador contra o Bahia, pela Copa do Brasil (quase já eliminados).

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