Por Guto Correia
Sábado, às 18h30, foi a hora de mais um confronto com nossos fregueses. Entramos com o mesmo time de jogos anteriores, a exceção de Muriqui que entrou na vaga de Luís Fabiano. O jogo passou longe de ser emocionante. Houve alguns lances de perigo, mas, em sua maioria, devido à covardia do time vascaíno, foi realizada pelos rubro negros.
Como dito acima, o Vasco entrou em campo com a mesma escalação das últimas partidas: Martín Silva, Gilberto, Rodrigo, Rafael Marques e Henrique pelo setor defensivo. Na meiúca, Jean, Douglas, Andrezinho, Nene e Pikachu. No ataque, o substituto Muriqui.
O time apresentou uma defesa concisa, principalmente no primeiro tempo. O ataque, por outro lado, deu um show de displicência e desinteresse. Nenê, há alguns jogos, acerta muito pouco. Não sei nem se continua merecendo o status de titular absoluto. Andrezinho é o novo Julio dos Santos. Não há jogo ruim que o tire do time. Ontem, foi mais um para a série e, no entanto, ele só foi sacado de campo aos 20 do segundo tempo, mesmo assim por que havia solicitado a saída. Caso contrário, seria Pikachu a ser retirado.
O que falar de Muriqui? Não é veloz, não é técnico, não acerta um remate, não acerta um passe. Claramente, dado a zaga lenta que o flamengo apresenta, nomes como Manga ou Kelvin eram mais indicados para ocuparem a ponta da lança. No entanto, Muriqui foi escolhido e mostrou o seu super poder: o homem invisível.
Os pontos positivos ficam pelo grande Martín Silva, que salvou o Vasco em diversos lances do segundo tempo, Gilberto, que jogou muito bem e chapelou a pretensa estrela da Gávea (falarei mais abaixo sobre o chapéu e o meio campo adversário) e Jean, responsável pela maioria dos desarmes do time. Arrisco dizer que o goleiro uruguaio foi o melhor em campo.
Agora, falemos sobre a declaração medíocre de Diego. O meio campista caiu como uma luva no time flamenguista, afinal mostra muito do espírito rubro negro. Nunca ganha na bola, chora sempre quando perde e parece ganhar mais com a boca do que com os pés. Parabéns, Diego. Você mostrou a superioridade do time da gávea ao levar aquele come do Gilberto. Pelo menos vai dormir quente hoje.
Abaixo, as notas:
Martin Silva – Nota 10. O que falar? Parou tudo.
Gilberto – Nota 8. Além de ter jogado bem, se preocupou com o adversário que sentia frio e providenciou um lençol para o falastrão.
Rafael Marques – Nota 6. Esteve muito bem até falhar e dar uma bola de graça para Diego.
Rodrigo – Nota 7. Impressionante como o ex-jogador em atividade cresce em clássicos. Devia ser titular apenas nesses jogos.
Henrique – Nota 6. Foi bem na cobertura, mas ajudou pouco no ataque. Precisa treinar muitos cruzamentos.
Jean – Nota 8. Esteve muito bem em campo. Foi responsável por desarmar diversas jogadas do adversário.
Douglas – Nota 7. Impressionante o quão constante é o moleque. Com 18 anos, é mais importante no momento que Nenê.
Andrezinho – Nota 3. O que é abaixo de nulo? Andrezinho, ora!
Nenê – Nota 4. Saudade de quando o Nenê fazia algo além de pentear a bola e dar passes errados.
Pikachu – Nota 5. Foi o único que tentou alguma coisa diferente no ataque. O problema é que prefere cavar uma falta a completar uma jogada.
Muriqui – Nota 3. O que é igual a Andrezinho? Muriqui, ora!
Julio dos Santos – Nota: Pelo amor de Deus, por quê? Cara, sério… O Julio dos Santos tem o melhor agente do mundo. Só pode…
Kelvin – Nota 4. Cheio de boa vontade, mas é um jogador pouco inteligente.
Wagner – Nota 4. Substituiu Muriqui e bagunçou um pouco mais o ataque, já bagunçado.
Milton Mendes – Nota 4. Faltou coragem para tirar Andrezinho do time. Faltou inteligência para não colocar Julio dos Santos. Faltou vontade para tirar Muriqui e colocar um jogador de velocidade. Faltou.
Saudações Vascaínas
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