Vasco, único time 100% no estadual. Com atuações fracas, concordamos, mas o único que mantinha seus resultados, parecia que a imprensa em geral colocava o Fluminense como favorito para o clássico neste sábado.

Eles só se esqueceram de um fator: a freguesia.

Mantendo um modelo de jogo que encanta muitos, com posse de bola e movimentação como pilares e somados a alguma velocidade ofensiva, além da contratação de um jogador de renome nesta última semana, transformaram nosso adversário no favorito do público e da imprensa. O Vasco, ainda fazendo a pré-temporada de alguns jogadores e sem um time titular completamente definido, vinha como um time a ser observado.

E o que vimos em campo foi basicamente o que as resenhas diriam. Um time mantendo a sua filosofia utópica de seu treinador e o outro mantendo o pragmatismo da defesa forte e contraataque veloz como estratégia.

E, sendo assim, mais uma vez o Vasco saiu vencedor. De novo, assim como na absoluta maioria das vezes em que nosso freguês vem a campo somente para nos entregar os 3 pontos de bandeja. Sofremos muito pouco ao longo do jogo, apesar de 2 bolas na nossa trave, em jogadas de bolas paradas e ensaiadas, enquanto que, se não fosse o desleixo de alguns e a incapacidade futebolística de outro, poderíamos sair, inclusive, com um placar bem elástico.

Resumindo: o resultado era mais do que esperado. A forma como foi ainda não nos dá muita segurança no time, mas mostra que o caminho segue com alguma coerência e com boas possibilidades. O time tem muito mais capacidade defensiva do que imaginávamos e agora possui boas armas ofensivas, que podem fazer valer a aposta tática de Valentim.

Ontem, caso Ribamar não fosse tão desprovido técnica e cognitivamente, sairíamos com 2×0 ainda no primeiro tempo. Se não fosse a atuação fraca de Galhardo, a “fome” de Maxi e o azar de Marrony em 2 contraataques (inclusive a ponto de tropeçar a cair sozinho), poderíamos ter goleado um freguês que surgia como favorito nas casas de apostas. E sairíamos com moral lá em cima.

No mais, dentro de um campeonato que ainda não decolou, mais vale 3 pontos na mão e uma vantagem na semifinal, do que a imprensa ao seu lado e mais uma derrota no currículo.

/+/ SAUDAÇÕES VASCAÍNAS /+/