No dia de ontem o Club de Regatas Vasco da Gama completou 120 anos, mas, tirando o fato de sermos vascaínos e carregarmos a cruz de malta no peito, não houve mais nada a ser comemorado. O clube atravessa um momento turbulento, dentro e fora de campo.

Na véspera do aniversário do clube a torcida compareceu a Colina Histórica esperando uma vitória de presente, não aconteceu. Esse fato acendeu o sinal de alerta e começou a preocupar a maior parte da torcida. Não conseguimos vencer, em casa, uma equipe que está na zona de rebaixamento durante toda a competição.

Não sentimos o sabor da vitória há exatamente um mês, quando triunfamos diante do Grêmio, no dia 22/07/2018. Conseguimos apenas 5 vitórias em 17 jogos. O primeiro turno se foi e somamos apenas 20 pontos em 51 possíveis, nem a metade do aproveitamento. A média de pontos é de 1,17 por partida. É um aproveitamento de time rebaixado.

Nossa defesa é uma peneira. Dos 70 sofridos no ano, 27 foram no Brasileirão (é a terceira pior da competição). Dos 17 jogos disputados, somente em 2 não tivemos a defesa vazada. Para piorar, nosso próximo jogo é contra o melhor ataque da competição, fora de casa, e com desfalques no setor defensivo.

Temos dois jogos a menos na competição, contra Santos e Atlético/PR, ambos fora de casa. Equipes que até pouco tempo atrás estavam muito mal, mas que já se recuperaram. No cenário atual, é difícil imaginar o Vasco conseguindo pontuar em algum desses jogos.

Como se tudo mencionado não fosse o suficiente, o clube sofre com demasiadas contusões. Contra o Ceará foi formada a 15ª dupla de zaga no ano. Todo jogo perdemos atletas com contusões. Ramon e Breno não conseguem ter uma seqüência, mas a situação de Breno é ainda pior. Estamos em Agosto e o zagueiro não chegou a fazer dez jogos no ano. Além dos problemas musculares, tem os fraturados: Rildo, Rios e Werley. Pra fechar, até mesmo os recém chegados Henriquez e Leandro Castan também já se contundiram.

Muita coisa ruim aconteceu por falta de planejamento, mas tem faltado um pouco de sorte ao Gigante também. Até hoje não conseguimos colocar o chamado “time titular” em campo.

A troca de treinadores foi outro ponto importante nessa derrocada. Zé Ricardo saiu em Junho e o processo de substituição foi feito de forma errada. Perdemos dois meses com Jorginho, treinador errado para o momento. Valdir perdeu força após o empate de segunda-feira e continuamos na corrida contra o tempo para acertar com um novo treinador.

A soma desses fatores faz com que o torcedor fique extremamente preocupado, como muito bem citado pelo nosso colunista Mauro aqui. Essa é uma situação que não queremos e nem podemos passar novamente, mas que a cada partida parece ficar mais clara.

Que nosso Gigante se recupere o quanto antes!

/+/Saudações Vascaínas/+/