“Navio fantasma” é um filme de terror de 2002, que narra a história de um grupo de profissionais de resgate de navios avariados e abandonados em alto-mar que, ao se deparar com uma lendária embarcação perdida por 40 anos, descobrem que seu desaparecimento tem causas sobrenaturais.
A Nau Vascaína é hoje um navio fantasma, mas apenas no aspecto da ausência de um timoneiro – e não me refiro somente ao fato de Alberto Valentim ter sido demitido logo após mais um fiasco, mas ao descaso com que o clube vem sendo conduzido nas últimas décadas.
Sim, porque assustar, mesmo, o Vasco não assusta ninguém há muito tempo – a não ser a sua própria torcida. Façamos um exercício de memória (bem difícil!): qual foi o último jogo ou campeonato em que o time cruz-maltino iniciou sob olhares de preocupação dos adversários? Se você demorou a achar uma resposta, não se preocupe: não está sozinho.
Exceto por sua rica história e por sua imensa torcida, o Vasco já não é GIGANTE há bastante tempo, mas um espectro do que um dia foi. Caos político – vale lembrar que o imbróglio eleitoral ainda padece de definição judicial! -, sucessivos rebaixamentos e uma sequência aparentemente infindável de vice-campeonatos para o maior rival pautam o roteiro de um filme de terror que o vascaíno não aguenta mais assistir.
Mais do que um novo técnico, o Vasco precisa de uma nova identidade: o chamado DNA vencedor, que outrora fez do nosso clube de coração um dos maiores do Brasil e da América. Para tanto, é necessário uma mudança de mentalidade na administração, na montagem de grupo e no padrão tático de jogo.
À véspera de mais uma provável eliminação (Copa do Brasil), o momento é de levantar a cabeça e olhar para o futuro. O Brasileirão já se inicia no próximo final de semana e nossa embarcação não suportará mais um terrível naufrágio.
Fonte: filmow.com
/+/ Saudações Vascaínas /+/
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