Esse foi um ano de 2017 atípico dentro do rol das últimas temporadas. Não brigamos contra o rebaixamento e não estávamos na série B. Mas foi, mais uma vez, um ano de reconstrução. Trazer o Vasco de volta á luta de títulos era o menos importante. O importante mesmo era mostrar força pra se segurar na Série A e, se possível, alcançar algo maior.
O algo maior, obviamente, seria uma vaga na Libertadores. Fora os discursos do Presidente, havia pouquíssimas pessoas que acreditavam realmente neste “milagre”, mas com o aumento de vagas na maior competição sulamericana e, somados ao título do Cruzeiro na Copa do Brasil, à chegada do Grêmio à final deste ano da Libertadores e até um possível título do Urubu na Sulamericana, dentro de um total de 20 times na Série A do Brasileirão, 9 podem chegar na Libertadores (quase 50% do total), e isto dá um ânimo à mais às baforadas anteriormente iludidas do Presidente e ao sonho do torcedor.
O torcedor é um caso à parte. Se antes só pensava em não cair, agora já quer a Libertadores para “salvar o ano”. Nós entendemos que o torcedor é um eterno apaixonado e que, principalmente, o vascaíno com mais de 30 anos está cansado dos vexames dos últimos 15 anos e quer o Vasco vitorioso de volta. Por isso, até se esquece da limitação do time, que peças importantes não chegaram no início do ano, que estas peças que foram importantes no crescimento do time no segundo turno se tivessem chegado em janeiro o ano seria outro, que só temos um único centroavante que joga (mas aquele padrão Ríos de qualidade) em um plantel com mais de 30 jogadores. Resumo: parece que esquece de todos os problemas possíveis, sem falar na Urna 7.
Em suma, o ano ganhou contornos de ano vencedor, mesmo que seja a migalha de chegar na Pré-Libertadores. Os próximos 2 jogos (Cruzeiro e Ponte) podem definir como ele será. Que este time tenha, ao menos, a alma vencedora da Cruz de Malta e que dê esse brinde ao torcedor sofrido, mas que ama demais o Clube da Colina.
/+/ SAUDAÇÕES VASCAÍNAS /+/
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