Por Rafael Cordeiro

Desde o início do ano, o Vasco vinha mal, muito mal. Era um bando, bem representativo da famosa geração “nem-nem”: nem atacava e nem defendia. Cristóvão era nosso treinador e seu time em campo representava muito bem o seu carisma: 0.

Eis que, após perdermos quase 03 (três!!!) meses, o Vasco muda seu planejamento, traz outro treinador representado pelo mesmo mecenas (não é bem o termo, mas, vá lá) do futebol vascaíno, Carlos Leite. E surge um ilustre quase desconhecido, mas com um estilo próprio, Milton Mendes.

Bem articulado, bom de entrevistas, agregador de grupo, incentivador de torcida e, vamos lá, um bom estrategista. Chegou ganhando o elenco, recuperando jogadores que estavam de lado e reestruturando uma equipe sem características que lhe fossem peculiares (a última grande característica foi uma defesa mais sólida, justamente com Jorginho, antes da queda de rendimento pós-Olimpíadas).

Eis que surge um novo Vasco, mais aguerrido, correndo mais, se dedicando mais e deixando de lado aquele marasmo da Era CB. Um Vasco que gerou uma série de comparações de seu treinador com um grande ícone europeu, José Mourinho. Sem a pompa e empáfia do famoso comandante Português, o nosso treinador vem definindo uma característica própria.

O terno à beira do campo, o entusiasmo com que “empurra” seus jogadores a correrem mais, se dedicarem mais e o estilo defensivo, no entanto, nos leva a pensar que lembra mais um outro treinador: Diego Simeone, do Atlético de Madrid. Isto muito pela falta de força ofensiva do nosso time, mesma característica do escrete espanhol, como também pela força nas jogadas ensaiadas e jogo aéreo nas bolas paradas.

Esperamos, contudo, que tenhamos um grande sucesso e que nosso elenco seja ainda mais reforçado para buscar melhores posições no Brasileirão, haja vista que, se já estamos sofrendo no estadual, imaginemos enfrentar equipes bem mais estruturadas no campeonato nacional.

P.s.1: Sou contra a volta de Luis Fabiano. Acho que Muriqui, voltando a ter ritmo de jogo, pode ser bem mais útil para jogarmos nos contra-ataques, mas é necessário treinarmos bem.

P.s.2: PelamordeDeus, voltando essa história de Bruno Paulista de novo, nãããoooo!!! Ou esse cara é o novo Casemiro, ou será mais um mico à lá Abelairas.

 

Saudações Vascaínas.