Das poucas e mais visíveis mudanças com Milton Mendes à frente da equipe, uma das mais nítidas é a capacidade de se fazer competitivo em São Januário. Há muitos anos que não tínhamos um início de campeonato tão forte como mandante dos jogos.
Esse será um fator preponderante nessa competição tão complicada e cheia de altos e baixos da maioria das equipes. Ter um percentual alto de aproveitamento dentro de casa se torna essencial na busca pelos objetivos traçados, qualquer um que seja. Somar pontos fora também é importante, mas não perder pontos em casa é a primeira e mais primordial tarefa que se deve cumprir no Brasileirão.
É correto dizer que “cumprimos apenas o dever de casa”, sem nenhum resultado excepcional, mas a vitória contra o Fluminense deve ser encarada como um resultado a ser comemorado, pela forma e contra o adversário que foi. As demais, contra Bahia, Sport, Avaí e Atlético-GO, não são dignas de um foguetório como comemoração, pois são adversários de mesmo nível, ou, até mesmo, inferiores ao nosso time e elenco, mas demonstra que a nossa casa tem sido defendida com afinco.
Na exata contramão, a derrota para o Corinthians, adversário bem superior e, não à toa, líder isolado do campeonato, mesmo que em um jogo parelho conosco até o gol de desempate, mostrou as nossas deficiências, mas não tira o brilho da nossa melhor campanha (em pontos somados) dentro de casa até então (somente o mesmo Corinthians poderá nos superar na campanha em seu próximo jogo em casa).
Segundo os estatísticos, nas edições anteriores, o melhor mandante não foi, necessariamente, o campeão (mas esse não é nosso objetivo nesse ano, é claro). Entretanto, esteve nas primeiras posições do campeonato, incluindo zona de Libertadores. Mostra, portanto, que essa eficiência há de ser mantida da forma que for possível, mesmo que ganhando por 1-0, sem brilho algum, mas somando pontos para que o final do ano seja de uma luta de preferência longe da zona de rebaixamento.
Por fim, a volta da torcida, enchendo o nosso Estádio em todos os jogos até então, prova que o Vascaíno estava com saudades do seu Caldeirão pulsando e de fazer São Januário um território hostil a todos os adversários que lá pisarem.
/+/ SAUDAÇÕES VASCAÍNAS /+/
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