Por Guto Correia e Thiago Belisário
Segundo fontes, o Vasco sofre internamente. Eurico, apesar de ser uma figura controversa, sempre foi aquele que, à sua maneira, cuidava do Clube. Por mais críticas que tenhamos ao ditador cruzmaltino, não podemos negar que ele sempre está a tentar realizar aquilo que julga ser o melhor para o Vasco. No entanto, aquele que antes era odiado pelos que acompanham o clube de fora, mas amado por aqueles que fazem parte do dia-a-dia (como jogadores e funcionários), nesse último mandato, sofre por escolhas erradas.
O presidente está velho. Enfrentou um câncer que o afastou, mesmo que momentaneamente, dos charutos, e agora encara um dilema: quem o substituirá. Afinal, o rei precisa ter sucessores. Caso contrário, será lembrado apenas como um reinado, não como uma era. Não terá a imortalidade dos heróis. Nada mais apropriado para um líder que instituir seu filho como herdeiro para o comando da Nau. Não foi diferente na Colina Histórica. Eurico nomeou o filho, que até o mesmo nome leva, como Vice-Presidente de Futebol, seguindo os próprios passos em São Januário.
Com a exposição do cargo, Euriquinho, como é conhecido, se torna um óbvio sucessor do pai. Vem da mesma casa e, não por acaso, herdou o dom para provocações, picuinhas e rigidez. No entanto, é sabido que não conta com o mesmo tino administrativo e tende a ser um elemento difícil no mundo dos milhões que movimentam o futebol. Dessa forma, é visto com muita desconfiança por seus pares.
A presença do “menino” com ares de ditador tem afastado os tradicionais aliados, muitas vezes transformando-os em adversários. Afinal um líder, numa alcateia, quando ferido ou fraco, é questionado e desafiado por seus antigos pares. Agora, é a vez do presidente do conselho fiscal, Otto Alves, que pretende tomar o trono e a coroa para si.
Alguns julgam que mais um mandato de Eurico, perdendo cada vez mais a liderança frente a um combalido Vasco da Gama, será catastrófico para o clube, principalmente pelo crescimento do poder de seus sucessores não tão hábeis. Segundo rumores, haverá mais abandonos à atual liderança, fazendo com que a próxima eleição seja o pleito com o maior número de candidatos já visto.
Apesar disso, há quem acredite que toda essa história seja mais uma artimanha para se manter no poder. Colocando seus aliados para compor outra viga da oposição, Eurico poderia estar tentando dividir os votos contrários a ele entre as demais candidaturas. Assim, teria maior chance de conseguir uma quantidade maior de votos que cada um de seus adversários individualmente, reelegendo-se, por consequência.
Há, ainda, a preocupação sobre uma eleição de alguém que hoje é ligado à “gestão Eurico”. Será que a vitória de um candidato com esse perfil representaria uma mudança na gestão que temos implementada hoje? Será que o próprio Eurico, se derrotado por esse candidato, não teria vez e voz na administração vascaína?
De uma ou de outra forma, pelo que parece, contamos como possíveis candidatos: o próprio Eurico; o, já conhecido de outras eleições, Julio Brandt; o médico Alexandre Campello; e, agora, o novo opositor, Otto Alves. Nós, do Sou Vascaíno, buscaremos expor as propostas desses presidenciáveis para que possamos escolher com informações o que seria melhor para a instituição Vasco da Gama.
Saudações Vascaínas.
Obs 1 – Breno regularizado. Será que joga contra o Bahia?
Obs 2 – Bahia vai de time misto pro jogo. É obrigação ganhar, mas isso não nos afasta de nosso compromisso: independente da situação do Vasco, Ele precisa de nossa torcida. Se “o sentimento não pára”, não iremos abandoná-lo! Também é obrigação lotarmos São Januário domingo!!! Nós estaremos lá! E você?
Deixe uma resposta