Dia 18/10, 19h30min. Começava então mais uma partida na escalada do Vasco. O Gigante fora a casa do Dragão com a missão de trazer mais três pontos para casa e mostrar de uma vez por todas que não briga mais para se manter na série, mas já alça voos mais altos, pensa em Sulamericana e sonha acordado com Libertadores.

O time mostrou muita organização tática logo no início do jogo, característica essa que o atual comandante da nau aplica em todos os times que comanda. Alternava jogadas por ambos os lados do campo. Se de um lado tinha a técnica de Nenê e Ramon, do outro tinha a disposição de Madson e Pikachu. No entanto, por vezes a troca de lado dos dois pontas confundia ainda mais o frágil adversário e foi numa inversão dessas que o gol do Vasco surgiu. Um cruzamento de Nenê uma trapalhada enorme da zaga adversário e um gol digamos a lá Pará, trouxe ao Vasco o tento necessário para a conquista dos 3 pontos.

Depois, tal qual a aplicação tática inicial, o costumeiro recuar. O técnico é daqueles que ganhando de meio a zero recua o time e trabalha no contra-ataque. No segundo tempo, assumindo essa postura, retirou Vital (que vinha jogando bem apesar de ter perdido um gol por puro desleixo) e lançou o menino Paulo Vitor que, pela esquerda, infernizou, mais uma vez, a equipe adversária. Nenê foi deslocado para o centro do meio campo e pouco produziu.

O time fez o mínimo. Mínimo para se afastar cada vez mais do Z4 (alguém lembra o que é isso?), o mínimo para ficar mais próximo de adversários diretos na classificação para a Libertadores e o mínimo para se manter na zona de classificação da Sulamericana. De mínimo em mínimo podemos ir longe, mas também sustentamos frágeis vitórias que podem se tornar sofridos empates ou derrotas (Chapecoense e Sport que o digam).

No mais, uma perda significativa. Anderson Martins saiu lesionado de campo. Preocupa e muito, pois ele foi o principal responsável pela adequação da zaga cruzmaltina.

Notas

Martin Silva – Teve poucos lances de perigo. Nos que teve que agir, foi muito bem. Nota 8

Madson – Bom jogo. Muito bem na cobertura. Fraco no ataque. Nota 6

Breno – Impressionante o crescimento depois da chegada de Anderson Martins. Baita jogador e fundamental a defesa atualmente. Já o vejo em 2018. Nota 7

Anderson Martins – Te amo. Nota 8

Ramon – Apresenta uma notória queda desde a volta. Quando voltou a vestir a camisa vascaína, jogou muito. Agora é bom, mas anos luz na frente de Henrique. Nota 6

Wellington – Outro que está crescendo muito. Cada vez se apresenta melhor. Vale lembrar que fora um herói contra o Avaí. Ontem mostrou a mesma disposição. Nota 7

Bruno Paulista – Acha que é mais craque do que aquilo que joga. Tem horas de brilhantismo, com belas inversões de bola. Outras horas parece um louco, chutando do meio de campo. Nota: 4 (saiu para a entrada de Andrey)

Andrey – De fato, o menino dá um toque de qualidade à saída de bola. Na minha opinião, é titular ao lado de Jean em 2018. Nota 6

Pikachu – Correria, pouca qualidade, mas muito esforço. Nota 5.

Vital – Jogava muito bem até perder um gol por pura displicência. Ganharia uma nota maior, não tivesse perdido o gol. Nota 5.

Nenê – Não apareceu muito. Ao menos parou com o excesso de firulas que vinham irritando nos últimos dois jogos. Foi dele o passe para o gol contra. Nota 6

Rios – Não jogou. No melhor estilo Thalles, foi um espectador no jogo. Nota 4

Zé Ricardo – Melhorou a defesa vascaína, ponto de entrada para as derrotas e goleadas sofridas no início da temporada. Hoje, o vascaíno pode ter mais tranquilidade com a zaga, mas ainda carece de melhoria no ataque. A entrada de Paulo Vitor foi boa, mas podia entrar no lugar do inoperante Rios. Nota 6

Saudações Vascaínas