O pior Vasco de todos os tempos da última temporada

 

“A melhor banda de todos os tempos da última semana” foi um álbum lançado pelo grupo de rock brasileiro Titãs em 2001, cuja faixa-título é um sarcasmo em relação aos sucessos efêmeros da música nacional, produzidos por empresários e cantores mais preocupados com o vultoso lucro gerado pela venda de discos e afins do que com a qualidade e o conteúdo das produções musicais.

Quando olhamos para o recorte do cenário vascaíno da atual temporada, em que o time faz campanha pífia no Brasileirão (mais uma vez correndo o risco de rebaixamento), perdeu o título estadual de forma vexatória e foi eliminado precocemente da Copa do Brasil, da Sul-Americana e da Libertadores, com direito a goleadas sofridas, poderíamos chegar à conclusão de que este é o pior Vasco da Gama que vimos.

Mas, infelizmente (ou felizmente?) não é.

Há exatos 10 anos, o Gigante da Colina viveu o momento mais indigno de sua história – até então, pelo menos. Num 2008 marcado por grande turbulência política – Roberto Dinamite venceu eleições convocadas extemporaneamente, em razão de fraude no sufrágio ocorrido dois anos antes -, o time de futebol sequer chegou à final do Estadual, fracassou também na Copa do Brasil e, contando em seu elenco com nomes como Jonílson, Faioli, Johhny e Jorge Luiz, sofreu absurdas 20 derrotas, somou míseros 40 pontos e terminou rebaixado pela primeira vez para a Série B.

Não, não é minha intenção reconhecer alguma virtude na campanha atual ao compará-la com aquela. Ao contrário, passada uma década daquele vexame, o Vasco conseguiu o que parecia impossível: apequenou-se! De lá pra cá, caímos outras 2 vezes no Brasileirão, conquistamos apenas 1 competição nacional e, pasmem!, ainda não resolvemos nossos imbróglios político-administrativos.

No sábado, a exemplo do que ocorrera contra o lanterna do campeonato, fizemos o de sempre nas partidas fora de casa em todas as competições deste ano: jogamos pra não perder. Isso não é o Vasco! É um Gigante só na imagem que, tal qual o cenário musical criticado pelos Titãs, não parece preocupado com o conteúdo, com a qualidade do “espetáculo”, desde que os resultados apareçam – e, no caso cruz-maltino, nem isso tem acontecido!

Faltam 8 “canções” para o fim da apresentação vascaína neste ano. São 8 oportunidades para afinar os instrumentos, ensaiar a “orquestra” e, se não for possível receber os aplausos, ao menos não levar tomates e ovos podres quando as cortinas forem cerradas.

Fonte: omelete.com.br; o gol.com.br

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